sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
A capivara (Hydrochoerus hydrochaeris), também chamada de Marcela, Marina, carpincho e capincho, é uma espécie de mamífero e o maior roedor do mundo. Habita regiões úmidas da América do Sul. Na sua constituição física e em seus hábitos semiaquáticos, assemelha-se ao hipopótamo, porém é um parente próximo do porquinho-da-índia. O nome "capivara" procede do termo tupi kapi'wara, que significa "comedor de capim"1 . Já "capincho" tem origem do castelhano platino capincho2 . No Rio Grande do Sul, é também conhecida por Capinga.
Tapirus é um gênero de Perissodactyla da família Tapiridae que habita a América Central, a América do Sul e o sul da Ásia, sendo conhecidos popularmente por anta ou tapir. São os maiores mamíferos da América do Sul. Pertencem à mesma ordem dos cavalos. Em termos de parentesco, são próximos aos rinocerontes.Etimologia[editar | editar código-fonte] "Anta" originou-se do termo árabe lamta2 . Também são conhecidos pelo nome tupi tapir, derivado do original tapi'iraCaracterísticas[editar | editar código-fonte] A anta chega a pesar trezentos quilogramas. Tem três dedos nos pés traseiros e um adicional, bem menor, nos dianteiros. Tem uma tromba flexível, preênsil e com pelos, que sente cheiros e umidade. Vive perto de florestas úmidas e rios: toma, frequentemente, banhos de água e lama para se livrar de carrapatos, moscas e outros parasitas. Herbívora monogástrica seletiva, come folhas, frutos, brotos, ramos, plantas aquáticas, grama e pasto. Pode ser vista se alimentando até em plantações de cana-de-açúcar, arroz, milho, cacau e melão. Passa quase dez horas por dia forrageando em busca de alimento. De hábitos noturnos, esconde-se de dia na mata, saindo à noite para pastar. De hábitos solitários, são encontrados juntos apenas durante o acasalamento e a amamentação. A fêmea tem geralmente apenas um filhote, e o casal se separa logo após o acasalamento. A gestação dura de 335 a 439 dias. Os machos marcam território urinando sempre no mesmo lugar. Além disso, a anta tem glândulas faciais que deixam rastro. Quando ameaçada, mergulha na água ou se esconde na mata. Ao galopar, derruba pequenas árvores, fazendo muito barulho. Nada bem e sobe com eficiência terrenos íngremes. Emite vários sons: o assobio com que o macho atrai a fêmea na época do acasalamento, o guincho estridente que indica medo ou dor, bufa mostrando agressão e produz estalidos.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
A ema (Rhea americana (L.)), também chamada nandu, nhandu, guaripé e xuri2 , é uma ave da família Rheidae cujo habitat se restringe à América do Sul. Apesar de possuir grandes asas, não voa. Usa as asas para se equilibrar e mudar de direção na corrida. Tem a peculiaridade de serem os indivíduos masculinos os responsáveis pela incubação e o cuidado com os filhotes. É considerada a maior ave brasileira.
As focas são mamíferos da família dos focídeos (em latim científico, Phocidae), super-família dos pinípedes (Pinnipedia), adaptadas à vida marinha. O corpo de uma foca é hidrodinâmico, semelhante a um torpedo, com os membros posteriores e anteriores em forma de nadadeira. Outro detalhe interessante é que as focas não possuem orelhas, o que as distingue da família Otariidae (leões-marinhos). Todas essas características fazem, das focas, excelentes nadadoras. Em contrapartida, as focas não têm habilidade em terra firme, sendo presas fáceis para ursos-polares e caçadores.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Píton, na mitologia grega, é uma serpente gigantesca, que nasceu do lodo na Terra após o grande dilúvio. Foi mandada por Hera para perseguir Leto. A serpente foi morta a flechadas por Apolo e seu corpo foi dividido. O nome Pythia deriva de Pytho, o qual na mitologia foi o nome original de Delfos. O nome foi derivado do verbo pythein (πύθειν), originário da decomposição do corpo da serpente monstro Píton depois que ela foi morta por Apolo e teve seu corpo dividido. Na juventude, Apolo matou a serpente Píton, que vivia em Delfos e tomava conta do oráculo de Têmis, e tomou o oráculo para si.1 . Segundo outros autores, a terrível serpente Píton vivia perto da Fonte Castalian, e Apolo a matou porque Píton tinha tentado violar Leto quando se encontrava grávida de Apolo e Ártemis. Esta era a fonte que emitia os vapores que permitiam ao oráculo de Delfos realizar as profecias. Apolo matou Píton, mas teve que ser punido por isso, dado que Píton era filha de Gaia. O altar dedicado a Apolo provavelmente foi dedicado originalmente a Gaia e depois a Posidão. O oráculo nesse tempo predizia o futuro baseado na água ondulante e no sussurro das folhas das árvores. Na mitologia babilônica a morte de Tiamat pelo deus Marduk, que divide seu corpo em dois, é considerada um grande exemplo de como correu a mudança de poder do matriarcado ao patriarcado: "Tiamat, a Deusa Dragão do Caos e das Trevas, é combatida por Marduk, deus da Justiça e da Luz. Isto indica a mudança do matriarcado para o patriarcado que obviamente ocorreu"2 3 .
O escorpião, também conhecido por lacrau ou alacrau, é um animal invertebrado artrópode (com patas formadas por vários segmentos) que pertence à ordem Scorpiones estando enquadrado na classe dos aracnídeos . Scorpiones é a ordem de artrópodes arácnidos terrestres que reúne cerca de 2.000 espécies de escorpiões que apresentam comprimento de 10 a 12 cm, corpo alongado e quelíceras com três artículos. São animais geralmente discretos e noturnos, escondendo-se durante o dia sob troncos e cascas de árvores.
Os camelos (Camelus) constituem um género de ungulados artiodáctilos (com um par de dedos de apoio em cada pata) que contém duas espécies: o dromedário (Camelus dromedarius), de uma corcova e o camelo-bactriano (Camelus bactrianus), de dois sacos.1 Ambos são nativos de áreas secas e desérticas da Ásia e Norte da África. Ambas as espécies são domesticadas, que fornecem leite e carne, e são animais de tração. Os humanos têm domesticados camelos há milhares de anos.2 O nome camelo vem do grego kamelos a partir do hebraico ou fenício gāmāl, "camelo", possivelmente a partir de uma raiz que significa suportar ou carregar (relacionado com o árabe jamala).3 Espécies extintas do gênero foram o Camelus hesternus, Camelus gigas e Camelus sivalensis. Junto a família dos camelídeos, temos quatro animais sul-americanos: a lhama, a alpaca, o guanaco e a vicunha. As evidências fósseis indicam que os ancestrais dos camelos modernos evoluíram na América do Norte durante o período Paleogeno, os Camelops, e depois se espalhou para vários lugares da Ásia e Norte da África. Povos antigos da Somália, os Punts, domesticaram primeiros camelos muito antes de 2000 a.C..4 Mesmo com a existência de mais de 13 milhões de dromedários hoje, eles foram extintos como animais selvagens. Há, porém, uma população selvagem considerável de cerca de 32 000 que vivem nos desertos da Austrália central, descendentes de indivíduos que escaparam no século XIX.5
A tartaruga-de-couro, tartaruga-gigante, tartaruga-de-cerro ou tartaruga-de-quilha (Dermochelys coriacea) é a maior das espécies de tartarugas e é muito diferente das outras tanto em aparência quanto em fisiologia. É a única espécie extante do gênero Dermochelys e da família Dermochelyidae. A tartaruga-de-couro é a maior de todas as tartarugas, com tamanho médio em torno de 2 m de comprimento por 1,5 m de largura e 700 kg de massa, embora já tenha sido encontrado um exemplar considerado o maior já registrado, com 900 kg e 3 m de comprimento . Tem uma carapaça negra, constituída de tecido macio. A carapaça não se liga ao plastrão em ângulo, como nas outras tartarugas, mas sim em uma curva suave, dando ao animal uma aparência semi-cilíndrica. Vive sempre em alto-mar, aproximando-se do litoral apenas para desova e se alimenta preferencialmente de águas-vivas e medusas. Suas principais características são: crânio muito forte; presença de palato secundário; cabeça parcialmente ou não retrátil; extremidades em forma de nadadeiras não retráteis cobertas por numerosas placas pequenas (com dedos alongados e firmemente presos por tecido conjuntivo); as garras são reduzidas, etc. No mar, tais animais chegam a atingir até 35 km/h.1 Seu casco (carapaça) é composto por uma camada de pele fina e resistente e milhares de placas minúsculas de osso, formando sete quilhas ao longo do comprimento; apenas os filhotes apresentam placas córneas, daí o nome popular: de-couro; a coloração é cinzenta-escura ou preta, com pontos brancos. Muito pouco se sabe sobre a espécie vida. Alguns relatos afirmam que "30 anos ou mais", enquanto outros afirmam "80 anos ou mais".
A tartaruga-das-galápagos ou tartaruga-gigante-de-galápagos, cujo nome científico é Chelonoidis nigra (Quoy & Gaimard, 1824), é uma espécie de tartaruga da família Testudinidae, endêmica do arquipélago de Galápagos, no Equador. É a maior espécie de tartaruga existente e o 10º réptil mais pesado do mundo, podendo chegar a 400 kg, com um comprimento de mais de 1,8 m. É também um dos vertebrados de vida mais longa. Um exemplar mantido em um zoológico australiano, chamado Harriet, atingiu a idade de 170 anos. São conhecidas várias subespécies, embora sua classificação seja polêmica. São herbívoras e se alimentam de ervas, frutas, líquens, folhas e cactos. Desde o descobrimento do arquipélago no século XVI elas foram caçadas intensamente para alimentação, especialmente de marinheiros, e seu número original, que se calcula em torno de 250 mil indivíduos, decaiu para pouco mais de 3 mil na década de 1970. Outros fatores também contribuíram para o declínio acentuado, como a introdução de novos predadores pelo homem e a destruição de seu habitat. Em breve começaram a ser realizados projetos de recuperação das populações, e hoje o total de indivíduos chega a quase 20 mil. Mesmo assim ainda é considerada uma espécie vulnerável pela IUCN. Pelo menos duas subespécies já foram extintas - C. n. abingdoni e C. n. nigra - e somente dez das cerca de quinze originais ainda existem em liberdade. As características morfológicas da carapaça óssea das tartarugas-das-galápagos variam de acordo com o ambiente de cada ilha. Esta variabilidade permite subdividir a espécie em vários subtipos, cada um característico de uma ilha, ou de uma parte dela. Esta diversidade morfológica foi reconhecida por Charles Darwin, durante a sua visita ao arquipélago em 1835, e foi um dos argumentos para a sua teoria da evolução das espécies.
Tartaruga-marinha (Cheloniidae) é a família da ordem das tartarugas que inclui as espécies de tartaruga que vivem no mar. O grupo é constituído por seis géneros e sete espécies, todas elas ameaçadas de extinção. As tartarugas-marinhas habitam todos os oceanos, excepto o Oceano Antártico, em zonas de água tropical e subtropical. A maioria das espécies são migratórias e vagueiam pelos oceanos, orientando-se com a ajuda do campo magnético terrestre. A tartaruga-de-couro é a maior espécie, atingindo 2 m de comprimento e 1,5 m de largura, para 600 kg de peso. Após atingir a maturidade sexual, em muitas espécies apenas por volta dos 30 anos, a fêmea regressa à praia onde nasceu para enterrar os seus ovos na areia. As tartarugas são extremamente fiéis a este local e não nidificam noutras praias. As posturas da tartaruga de Kemp, por exemplo, estão totalmente confinadas a uma única praia na costa do México. A incubação leva cerca de dois meses após o que os juvenis escavam a saída e correm para o mar. A eclosão das tartarugas é um grande acontecimento ecológico e todos os predadores das redondezas (aves, peixes, mamíferos e seres humanos em busca dos ovos) acorrem a estas praias para caçar os juvenis. Calcula-se que apenas 1 em 100 consiga atingir a maturidade. A sobrevivência das tartarugas-marinhas continua em risco, após muitos anos de caça intensiva pela sua carapaça, carne (utilizada para sopa) e gordura. Atualmente a caça está controlada mas estes animais continuam a estar ameaçados pelas redes de pesca que matam cerca de 40 000 exemplares por ano. Outra das maiores ameaças é o desenvolvimento costeiro nas áreas de nidificação, que impede as fêmeas de pôr os ovos e impossibilita a sua reprodução.
domingo, 3 de novembro de 2013
Melanismo em felinos refere-se a variantes na coloração da pelagem de membros da família Felidae em que uma grande acumulação do pigmento melanina lhes confere a cor negra. Além do gato doméstico, variantes melânicas ocorrem no leopardo (chamado nesse caso pantera-negra), onça-pintada (onça-preta), jaguarundi e outras nove espécies selvagens.1 Recentemente, um estudo mostrou que o melanismo em felinos é o resultado de ao menos quatro diferentes mutações genéticas que ocorreram de maneira independente entre si nas várias linhagens da família Felidae.1
Macaco-prego, também conhecido por mico-de-topete, prego ou simplesmente mico1 é uma denominação comum a várias espécies de macacos do Novo Mundo da família Cebidae e gênero Sapajus. Outrora, estavam incluídos no gênero Cebus e por muito tempo foram considerados membros de uma única espécie, Cebus apella. A taxonomia dos macacos-pregos é confusa e mudou diversas vezes, sendo que o número de espécies variou entre uma única espécie até 12 espécies. Evoluíram, provavelmente na região da Mata Atlântica e depois povoaram outros habitats, como a Amazônia. O registro fóssil é esparso. Ocorrem na América do Sul, desde regiões amazônicas, até o sul do Paraguai e norte da Argentina e por todo o Brasil. São muito adaptáveis e ocorrem virtualmente em todos os ambientes e tipos de vegetação ao longo de sua distribuição geográfica, desde florestas úmidas até savanas e o semi-árido, como a Caatinga, do nível do mar até 2700 m de altitude. São macacos de porte médio, pesando entre 1,3 kg e 4,8 kg, com até 48 cm de comprimento, sem a cauda, que é preênsil, embora não tenha a mesma mobilidade que a cauda dos macacos-aranhas e muriquis. Esta tem papel principalmente na manutenção da postura. O quadrupedalismo é a forma predominante de locomoção. A cor da pelagem varia entre as espécies e os indivíduos, permitindo o reconhecimento destes. O pênis possui o formato de um prego quando ereto, o que conferiu o nome popular. Curiosamente, o clitóris também se assemelha a um pênis e dificulta a identificação dos sexos em indivíduos juvenis. O cérebro pesa cerca de 71 g e é complexo anatomicamente. O crânio e os dentes são robustos e apresentam adaptações à ingestão de alimentos duros e difíceis de mastigar.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
O flamingo é uma ave pertencente à família Phoenicopteridae da ordem Phoenicopteriformes. Anteriormente pertencia a ordem Ciconiiformes. Tradicionalmente todas as espécies eram incluidas no género Phoenicopteruss, mas actualmente o flamingo-andino e o flamingo-de-james são considerados um gênero à parte, Phoenicoparrus, por causa de certas diferenças no bico, e o flamingo-pequeno também foi incluído no seu próprio género, Phoeniconaias1 . Os flamingos são aves pernaltas, de bico encurvado, que medem entre 90 e 150 cm. A sua plumagem pode ser bastante colorida em tons de rosa vivo. São animais que se alimentam de algas e pequenos crustáceos através de filtração. Os flamingos são aves gregárias, que vivem em bandos numerosos junto a zonas aquáticas. Algumas espécies conseguem inclusivamente habitar zonas de salinidade extrema, como os lagos africanos do Vale do Rift. O flamingo é a ave nacional de Trinidad e Tobago.
domingo, 6 de outubro de 2013
Macrocheira kaempferi, também conhecido pelo nome comum de caranguejo-aranha-gigante, é considerado o maior artrópode conhecido, chegando a atingir um tamanho, com as patas esticadas de quatro metros e um peso de 20 kg. A espécie ocorre a grandes profundidades no Oceano Pacífico, sendo abundante nas águas do Japão.1
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Chama-se pavão a aves dos géneros Pavo e Afropavo da família dos faisões (Phasianidae). Os pavões preferem alimentar-se de insetos e outros pequenos invertebrados, mas também comem sementes, folhas e pétalas. Os pavões exibem um complicado ritual de acasalamento, do qual a cauda extravagante do macho teria um papel principal. As características da cauda colorida, que chega a ter dois metros de comprimento e pode ser aberta como um leque, não têm qualquer utilidade quotidiana para o animal e seriam um exemplo de seleção sexual. Quando o processo é bem sucedido, a pavoa põe entre 4 a 7 ovos, que chocam ao fim de 28 dias. A cauda dos pavões gerou o interesse de várias culturas, pela sua exuberância de cores e beleza das penas, e justificou a sua criação em cativeiro. Já foram criadas diversas variedades por seleção artificial que apresentam plumagem branca, negra, púrpura, entre outras cores. No topo de cada fileira de penas do pavão você verá um ocelo redondo e brilhante, ou um pequeno olho. Ocelo deriva do latim "oculus", que significa "olho". Esses pontos iridescentes são o que dão a dimensão exótica às plumas. Em um estudo realizado no Japão, foi contestada a crença por trás da ornamentação das plumas do pavão, se concluindo que quanto mais o macho se agitar diante de uma fêmea, mais chance ele teria de conquistá-la. Por conta dessa interação, os pesquisadores dizem que talvez sejam seus movimentos e gritos de acasalamento - e não os famosos ocelos - que mais atraiam as fêmeas. Durante um estudo de sete anos dos rituais de acasalamento dos pavões, os pesquisadores descobriram que mesmo os machos com um leque pouco atraente e com menos ocelos chamaram a mesma atenção que os outros.1
A narceja (Gallinago paraguaiae) é uma espécie de ave sul-americana, caradriiforme, da família dos escolopacídeos. Mede cerca de 30 cm de comprimento, possuindo bico longo e reto, dorso escuro com faixas amareladas. Também é chamada pelos seguintes nomes populares: agachada, agachadeira, atim, batuíra, berrumeira, bico-de-ferro, bico-rasteiro, bicudo, corta-vento, maçarico-d'água, maçarico-d'água-doce, minjolinho, monjolinho, narceja-comum, narceja-miúda, narcejinha, rapaz e rapazinho.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Na linguagem vulgar, chama-se lagarta ao primeiro estágio larval dos insetos da ordem dos coleoptera. Têm o aspecto de vermes, por vezes segmentados e com os rudimentos dos três pares de patas característicos dos adultos. O estado seguinte chama-se pupa e geralmente forma-se dentro dum casulo. Geralmente, as lagartas alimentam-se vorazmente e podem atingir tamanhos de mais de 10 cm, embora o inseto adulto raramente chegue a essas dimensões. Algumas alimentam-se de folhas de plantas e podem constituir uma praga nas culturas e jardins. Outras desenvolvem-se dentro de frutos em maturação – a fêmea coloca os ovos dentro do ovário da flor e a larva alimenta-se do pericarpo ou mesmo da semente. Noutros casos, os ovos podem ser colocados por baixo da pele dum animal vivo e as lagartas parasitam-no. As lagartas das moscas alimentam-se de animais mortos ou de dejetos – são detritívoras. Há no Brasil lagartas, denominadas taturanas assassinas, cujo veneno pode levar à morte. No entanto, nem todas as lagartas são prejudiciais – quer ao homem, quer aos ecossistemas. O bicho-da-seda, por exemplo, é a larva que, ao passar a pupa, constrói o seu casulo com seda. Muitas lagartas fazem parte da alimentação de vários povos. À medida que cresce, a lagarta muda de pele algumas vezes. O período entre duas mudas é chamado ínstar. A lagarta deixa de se alimentar no último ínstar, esvazia o estômago, fixa-se e sofre a última muda, da qual surge a pupa ou crisálida Por se moverem de forma semelhante, chamam-se lagartas às cintas metálicas (ou "esteiras") que unem as rodas dos veículos que requerem alta capacidade de tração, como por exemplo os tratores utilizados na construção de estradas e terraplenagem, certos veículos militares como os tanques, etc. Outra origem deste termo lagarta estaria relacionada à Caterpillar, empresa americana especializada em maquinário pesado utilizado na construção civil e mineração (Em inglês, Caterpillar significa lagarta).
Phoneutria (do grego phoneútria, "assassina") é um gênero de aranhas conhecidas pelos nomes comuns de armadeira, aranha-macaco ou aranha-de-bananeira, pertencentes à família dos ctenídeos. O nome comum armadeira vem da sua atitude invariável de ataque, com as patas dianteiras erguidas. Índice [esconder] 1 Características 2 Veneno 2.1 Sintomatologia 2.2 Tratamento 3 Espécies 4 Ver também 5 Referências Características[editar] Originárias da região sul-americana, com um corpo de 3,5 cm a 5 cm e pernas de até 17 cm com as pernas estendidas (fêmea). São altamente agressivas e peçonhentas, pois produzem um veneno cujo componente neurotóxico é tão potente que apenas 0,006 mg é suficiente para matar um rato. Frequentemente entram em habitações humanas à procura de alimento, parceiros sexuais ou mesmo abrigo, escondendo-se em roupas e sapatos. Quando incomodadas, picam furiosamente diversas vezes, e centenas de acidentes envolvendo essas espécie são registrados anualmente: são responsáveis por aproximadamente 42% dos casos de picadas por aracnídeos notificados no Brasil.[carece de fontes] É considerada a aranha mais venenosa do mundo, segundo o Guiness Book, devido a potência do seu veneno de ação neurotóxico. No Brasil, é a segunda aranha que mais causa acidentes, perdendo apenas para a aranha-marrom, porém, ao contrário da Loxosceles, é extremamente agressiva, razão pela qual não se aconselha nem se permite sua criação em cativeiro. Veneno[editar] A peçonha da Phoneutria é composta por polipeptídeos, além de histamina e serotonina. Sua ação é neurotóxica e cardiotóxica. A ação neurotóxica ocorre no SNC, mais precisamente nos canais de sódio, provocando despolarizações nas terminações nervosas, (sinapses) sensitivas e motoras, fibras musculares e no sistema nervoso autônomo, induzindo a liberação de neurotransmissores (principalmente a acetilcolina e catecolaminas.1 ). A ação cardiotóxica interfere na atividade contrátil do músculo estriado cardíaco, ativação do sistema de calicreína tissular, ativação de fibras sensoriais e esvaziamento gástrico. A picada da Phoneutria é relativamente letal para ratos. Fontes confiáveis afirmam que mais de 7.000 casos autênticos de picadas em humanos foram registrados, com apenas cerca de 10 mortes conhecidas, e apenas cerca de 2% dos casos foram graves o suficiente para precisar de utilização de antiveneno. Sintomatologia[editar] Os pontos de inoculação sobre a pele são vistos acompanhados de inchaço, vermelhidão e sudorese local. A dor é queixa comum, pode ser local ou irradiada, tem intensidade variada e é acompanhada de parestesias (formigamento). Dependendo do estado da pessoa, além da dor, os sintomas mais comuns são taquicardia com alterações no eletrocardiograma, hipertensão arterial, sudorese com visão turva e vômitos ocasionais. O hemograma pode apresentar leucocitose com neutrofilia e hiperglicemia.2 O quadro em crianças com menos de seis anos e idosos muito debilitados pode evoluir para edema pulmonar e choque representando um risco não desprezível de morte.3 Tratamento[editar] Apesar da alta toxicidade da peçonha da armadeira, a absoluta maioria dos casos registrados são considerados leves e de prognóstico benéfico. Nestes casos o tratamento é sintomático resumindo-se a analgésicos como a picasulina e anestésico local xilocaína e, em caso de ânsia de vômito, um antiemético como Plasil (Metoclopramida). Nos moderados que apresentam sudorese acompanhada de leve taquicardia e hipertensão, o tratamento sintomático é acompanhado do específico com soro antiaracnídeo. Nos casos graves que apresentam grandes alterações na pressão arterial com taquicardia/bradicardia e sudorese profusa, uma dose maciça de soro antiaracnídeo juntamente com cuidados médicos intensivos tornam-se necessários.4
Tarântulas (português europeu) ou caranguejeiras (português brasileiro) são aranhas da família Theraphosidae que se caracterizam por terem patas longas com duas garras na ponta, e corpo revestido de pelos. As tarântulas habitam as regiões temperadas e tropicais das Américas, Ásia, África e Oriente Médio. Enquanto estão crescendo, têm uma fase de troca de pele chamada ecdise. Apesar do tamanho e aspecto sinistro, as tarântulas não são perigosas para a espécie humana, uma vez que não produzem toxinas nocivas aos humanos, por isso são eventualmente criadas como animais de estimação. Uma de suas defesas são os pêlos urticantes de suas costas e abdômen, que irritam a pele do possível predador. Em média atingem de 15 cm a 25 cm de comprimento com as pernas estendidas, mas existem espécies que podem chegar até 30 cm, como é o caso da tarântula-gigante-comedora-de-pássaros (Theraphosa blondi) da América do Sul.
As medusas, mães d'água, águas-vivas ou alforrecas são forma de vida livre dos cnidários adultos, que se encontram nas classes Scyphozoa, Hydrozoa e Cubozoa. Quase todas as medusas vivem nos oceanos, como componentes do zooplâncton. Como todos os cnidários, o corpo das medusas é basicamente um saco com simetria radial formado por duas camadas de células - a epiderme, no exterior, e a gastroderme no interior - com uma massa gelatinosa entre elas, chamada mesogleia e aberto para o exterior. A forma pode variar desde um disco achatado até uma campânula quase fechada; na margem livre deste disco, que pode ser lisa, fendida ou ondulada, as medusas ostentam coroas de tentáculos com células urticantes, os cnidócitos, capazes de ejectar um minúsculo espinho que contém uma toxina, o nematocisto. Em algumas medusas, principalmente nos Scyphozoa, onde são mais desenvolvidas, a boca, chamada arquêntero, está munida de tentáculos, também com células urticantes e, por vezes, um véu chamado manúbrio1 As medusas usam estes "aparelhos" não só para se defenderem dos predadores, mas também para imobilizarem uma presa, como um pequeno peixe, para se alimentarem. O corpo das medusas é formado por 95-99% de água. Uma das medusas mais comuns é a medusa-da-lua (Aurelia aurita), que se encontra em quase todos os oceanos do mundo
Caranguejos (também conhecidos como uaçás, auçás e guaiás1 ) são os crustáceos da infraordem Brachyura, caracterizados por terem o corpo totalmente protegido por uma carapaça, quatro pares de patas (pereópodes) terminadas em unhas pontudas, o primeiro dos quais normalmente transformado em fortes pinças e, geralmente, o abdómen reduzido e dobrado por baixo do cefalotórax. Os pleópodes se encontram na parte dobrada do abdómen e, nas fêmeas, são utilizados para proteção dos ovos.
O monte Everest (ou Evereste) é a mais alta montanha da Terra. Está localizado na cordilheira do Himalaia, na fronteira entre a República Popular da China (Tibete) e o Nepal. Em nepalês, o pico é chamado de Sagarmatha (rosto do céu), e em tibetano Chomolangma ou Qomolangma (mãe do universo).O Everest foi assim chamado por Sir Andrew Scott Waugh, o governador-geral da Índia colonial britânica, em homenagem a seu predecessor, Sir George Everest. Radhanath Sikdar, um matemático e topógrafo indiano de Bengala, foi o primeiro a identificar o Everest como a montanha mais alta do globo, de acordo com seus cálculos trigonométricos em 1852. Alguns indianos pensam que o pico deveria ser chamado Sikdar, e não Everest.O monte Everest tem duas rotas principais de ascensão, pelo cume sudeste no Nepal e pelo cume nordeste no Tibete, além de mais 13 outras rotas menos utilizadas. Das duas rotas principais a sudeste é a tecnicamente mais fácil e a mais frequentemente utilizada. Esta foi a rota utilizada por Edmund Hillary e Tenzing Norgay em 1953. Contudo, a escolha por esta rota foi mais por questões políticas do que por planejamento de percurso, quando a fronteira do Tibete foi fechada aos estrangeiros em 1949. A maioria das tentativas é feita entre abril e maio antes do período das monções porque uma mudança na jet stream nesta época do ano reduz a velocidade média das rajadas de vento. Ainda que algumas vezes sejam feitas tentativas após o período da monções em setembro e outubro, o acúmulo de neve causado pelas monções torna a escalada ainda mais difícil.Desde 1921, diversas tentativas de escalada foram feitas. Em 8 de Junho de 1924, George Mallory e Andrew Irvine, ambos britânicos, fizeram uma tentativa de ascensão da qual jamais retornaram. Não se sabe se atingiram o pico e morreram na descida, ou se não chegaram até ele, já que o corpo de Mallory, encontrado em 1999, estava com objetos pessoais, mas sem a foto da esposa, que ele prometera deixar no pico. A primeira ascensão até o topo foi feita pela expedição anglo-neozelandesa em 1953, dirigida por John Hunt. O pico foi alcançado em 29 de maio desse ano por Edmund Hillary e Tenzing Norgay. Em 16 de Maio de 1975, Junko Tabei tornou-se a primeira mulher a alcançar o topo do Everest. A primeira ascensão sem oxigênio foi feita por Reinhold Messner e Peter Habeler em 1978. Em 1980, Reinhold Messner efetua a primeira ascensão solitária. Em 25 de Maio de 2001 Erik Weihenmayer tornou-se o primeiro alpinista cego a atingir o topo. Desastre de 1996[editar] Durante a temporada de escalada de 1996, 19 pessoas morreram durante a tentativa de chegar ao cume, sendo o maior número de mortes em um único ano na história do Everest. Uma tempestade impossibilitou muitos alpinistas, que estavam próximos ao cume (no escalão Hillary), de descer, matando oito pessoas em um único dia. Entre aqueles que morreram na temporada de 1996 estavam os experientes alpinistas Rob Hall e Scott Fischer, ambos liderando expedições pagas até o topo. O desastre ganhou grande publicidade, e levantou perguntas sobre a comercialização do Everest. O jornalista Jon Krakauer, da revista Outside, era um dos clientes de Rob Hall, e em 1997 publicou o livro bestseller No Ar Rarefeito, que relata sua experiência na expedição de 1996. O montanhista russo Anatoli Boukreev, guia contratado da expedição comercial da agência Mountain Madness, do americano Scott Fisher, publicou em 1997 o livro A Escalada, em que relata sua versão dos fatos do acidente em maio de 1996.
O suricata, também chamado de suricato (Suricata suricatta) é um pequeno mamífero da família Herpestidae, nativo do deserto do Kalahari. Estes animais têm cerca de meio metro de comprimento (incluindo a cauda), em média 730 gramas de peso, e pelagem acastanhada. Os suricates alimentam-se de pequenos artrópodes, principalmente escaravelhos e aranhas. Têm garras afiadas nas patas, que lhes permitem escavar a superfície do chão e tem dentes afiados para penetrar nas carapaças quitinosas das suas presas. Outra característica distinta é a sua capacidade de se elevarem nas patas traseiras, utilizando a cauda como terceiro apoio. Estes animais são exclusivamente diurnos e vivem em colónias de até 40 indivíduos, que constroem um complicado sistema de túneis no subsolo, onde permanecem durante a noite. Dentro do grupo, os animais revezam-se nas tarefas de vigia e proteção das crias da comunidade. O sistema social dos suricates é complexo e inclui uma linguagem própria que parece indicar, por exemplo, o tipo de um predador que se aproxima. Estudos mostram que os suricates são capazes de ensinar ativamente suas crias a caçarem, um método semelhante à capacidade humana de ensinar.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
O Leopardo-das-neves (Uncia uncia) é um felino que habita as grandes altitudes da Ásia central, principalmente o Tibete, o Nepal, a Índia, o Paquistão, o Himalaia e o monte Everest. Pouco se sabe a respeito desse animal arredio e solitário, que raramente é visto por seres humanos. Índice [esconder] 1 Características 2 Estado de conservação 3 Referências 4 Bibliografia 5 Ligações externas Características[editar] Durante séculos, o leopardo das neves, originário da Ásia Central, tem sido alvo de mistério e folclore. Por exemplo, as pessoas dos vilarejos da Ásia Central acreditam que os leopardos das neves não comem a carne das suas presas, alimentando-se apenas do seu sangue (esta crendice é explicada pelos pequenos orifícios deixados pelos caninos dos leopardos, quando eles sufocam suas vítimas e pelos exemplos do abandono da presa antes da alimentação, quando os animais são molestados pelos nativos). Os leopardos das neves estão distribuídos esparsamente e descontinuamente pelas montanhas da Ásia Central (conhecida como “O telhado do Mundo”), com uma população de tamanho desconhecido. Habitam zonas alpinas e sub-alpinas, são encontrados em áreas acima de 3000m do nível do mar. Durante o verão, podem ser encontrados em altitudes superiores a 5000m. Geralmente estão associados com ambientes áridos e semi-áridos. Estes animais são caçadores oportunistas, que podem predar desde um Yak (que pesa mais de 200 kg) até um pequeno veado almiscarado (que pesa somente 10 kg). Podem também predar aves como o faisão ou as pequenas marmotas. Trata-se de um animal pouco estudado, devido a seus hábitos reservados, poucos exemplares, distribuição esparsa e dificuldade das condições do seu habitat. São animais que medem, de cabeça e corpo até 1300mm e a cauda que chega a 1000mm. Fêmeas podem pesar até 40 kg e machos até 55 kg. A sua coloração varia do cinza claro ao cinza escurecido, com as partes inferiores quase brancas. Todo seu corpo é recoberto por rosetas e manchas. A cabeça é relativamente pequena e o pêlo é bastante longo. Os bebês (em média 3), nascem em abrigos nas rochas, após um período de gestação de aproximadamente 103 dias. Pesam ao nascer aproximadamente 450g e abrem os olhos após 7 dias. Começam a ingerir alimento sólido aos 3 meses de idade.
O lince (Lynx spp.) é um mamífero da ordem Carnivora, família Felidae, sendo portanto um felino carnívoro. O género tem distribuição geográfica vasta mas presente apenas no Hemisfério Norte. Os linces são por vezes classificados dentro do género Felis, apesar de possuírem seu próprio gênero, Lynx. Os linces são felinos de dimensões um pouco maiores que o gato doméstico, podendo pesar até 30 kg. Têm cauda curtas e orelhas bicudas, com um tufo de pelos na ponta. Os habitats preferenciais dos linces são florestas e zonas de vegetação densa em geral, onde abundem roedores e lagomorfos, suas presas preferenciais. Os linces também possuem bigodes ultrassensíveis(vibrissas), pelagem espessa e patas largas como adaptações à vida sobre a neve no inverno. Quando o inverno chega, sua principal presa é a lebre, apesar da dificuldade de captura, devido à pelagem branca desta.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
As hienas são animais carnívoros de médio a grande porte que ocupam lugares cimeiros na cadeia alimentar; a excepção é o lobo-da-terra que é insectívoro. A sua cabeça é grande em relação ao corpo, com orelhas relativamente grandes de terminação em bico ou arredondada e músculos maxilares poderosos. As patas traseiras, fortemente musculadas, são mais curtas que as patas da frente, o que dá um aspecto assimétrico ao animal. Apesar de serem caçadores eficientes, grande parte da alimentação das hienas é à base de carcaças que encontram ou que roubam a outros carnívoros. As hienas não são corredoras de velocidade, mas são resistentes e podem perseguir uma presa ao longo de vários quilómetros. A dentição é composta por 32 a 34 dentes fortes e adaptados à mastigação de ossos. O seu sistema digestivo está bastante bem adaptado à digestão de ossos e outras partes mais duras das suas presas. Esta eficiência em aproveitar todos os nutrientes de uma carcaça é uma das razões para o sucesso evolutivo do grupo - no qual as formas meramente corredoras, com uma dentição mais adaptada ao consumo de partes moles, desapareceram pela competição ecológica com os canídeos. À excepção do lobo-da-terra, que é solitário, as hienas são animais gregários e têm hábitos noturnos, embora possam pontualmente estar activas de dia.A hiena produz um som parecido com o de uma risada. Suas sociedades são dominadas pelas fêmeas, o que não é comum entre mamíferos, e as fêmeas têm níveis de agressividade muito altos, gerando hormônios masculinos, o que de fato interfere na procriação. Até as crias são muito agressivas e é comum matarem-se umas as outras. As hienas nascem com os olhos abertos e os dentes inteiramente formados. Vivem em clãs de até quarenta animais. Costumam caçar as presas como os lobos e raramente atacam em emboscada. O grupo surgiu na Eurásia no Miocénico (há cerca de 10 milhões de anos), a partir da família Viverridae, tendo a separação dos géneros Crocuta e Hyaena ocorrido no Pliocénico. A máxima diversificação das hienas verificou-se no Plistocénico, com nove espécies que viviam na Europa, Ásia e África. As variedades europeias extinguiram-se no fim da Idade do Gelo, devido à extinção da megafauna de que se alimentavam e às dramáticas alterações climáticas que então ocorreram.
A preguiça, também chamada bicho-preguiça, aí1 , aígue1 e cabeluda1 , é um mamífero da ordem Xenarthra (anteriormente chamada de Edentata ou Desdentada), a mesma dos tatus e tamanduás, pertencente à família Bradypodidae (preguiças com três dedos) ou Megalonychidae (preguiças com dois dedos). Todos os dedos têm garras longas pelas quais a preguiça se pendura aos galhos das árvores, com o dorso para baixo. Seu nome advém do metabolismo muito lento do seu organismo, responsável pelos seus movimentos extremamente lentos. É um animal de pelos longos, que vive na copa das árvores de florestas tropicais desde a América Central até o norte da Argentina. Na Mata Atlântica, o animal se alimenta dos frutos da Cecropia (a embaúba, conhecida, por isto, como árvore-da-preguiça). De hábitos solitários, a preguiça tem, como defesa, sua camuflagem e suas garras. Para se alimentar, a preguiça utiliza-se de "dentes" que se apresentam em forma de uma pequena serra. Herbívoro, tem hábitos alimentares restritos, o que torna difícil sua manutenção em cativeiro. Dorme cerca de catorze horas por dia, também pendurada nas árvores. Na reprodução, dá apenas uma cria. Apenas a fêmea cuida do filhote. Reproduz-se, como tudo que faz, na copa das árvores. Raramente desce ao chão, apenas aproximadamente a cada sete dias para fazer as suas necessidades fisiológicas. O seu principal predador é a onça-pintada.
A píton-real (Python regius) é uma espécie de cobra do gênero python. Tambén conhecidas como Python Ball são uma espécie de Python encontrada na África. Trata-se de uma espécie não venenosa que é a menor espécie de Python, e é bastante popular no comércio de animal de estimação devido a sua natureza calma. Isto também é devido ao seu tamanho relativamente pequeno e variedade de cores surpreendentes. Há bem mais de 100 diferentes cores e padrões de mutação de python ball e muito mais são produzidos a cada ano. Com uma variedade tão grande de cores e padrões que os criadores e colecionadores vão ao delírio! geralmente não crescem a mais de 90 cm à 1,20 m de comprimento, embora haja registro de que alguns exemplares chegaram a 1,52 m centímetros e até mesmo 1,82 m, mas isso é muito raro. As fêmeas tendem a ser ligeiramente maiores que os machos. As Ball são bem encorpadas, enquanto a cabeça é relativamente pequena. As escalas são lisas e ambos os sexos têm esporões anais em ambos os lados da abertura ou orificio. Os machos possuem esporas maiores que as fêmeas, mais adiante será detalhado este assunto. O padrão de cor é normalmente preto com feixes dos lados marrom ou dourado e manchas dorsais. O ventre é branco ou creme que pode ou não incluir espalhadas em preto. No entanto, os criadores, por meio de reprodução seletiva, desenvolveram Mutações Genéticas altenando assim cores e padrões. Porque Python Ball? Ball ou Bola, refere-se a tendência do animal de se enrolar, como uma bola, quando está estressado ou com medo, enrolando-se de forma bastante apertada quando ameaçada, com a sua cabeça e pescoço escondido no meio. Neste estado, ela pode literalmente rolar. A python royal nome (do latim "regius") é baseado em parte da história que Cleópatra supostamente usava a cobra em torno de seu pulso. É encontrada na África nas regiões do Senegal, Mali, Serra Leoa, Gana, Costa do Marfim, Libéria, Camarões, Nigéria entre outros países da região ocidental e central africana. As Balls Preferem pastagens, savanas e zonas escassamente arborizadas. Esses animais podem encontrar temperaturas que chegam a 50° e humidade mesmo na estação seca pode chegar a 80%. Hoje em dia a importação de Ball de regiões africanas para os EUA, diminuiu muito devido ao grande número de exemplares nos EUA e suas mais diversas mutações. Elas podem se abrigar em tocas abandonadas de mamíferos e outros esconderijos subterrâneos. Em cativeiro, eles são considerados ótimos animais de estimação, por seu pequeno porte e natureza calma, tornanso-a assim fácil de se manusear. No habitat natural, a dieta das Balls consiste principalmente de pequenos mamíferos, como ratos das savanas africanas, musaranhos e os ratos listrado. Os exemplares mais jovens também têm sido conhecidos por se alimentar de pequenas aves. Pythons Ball que são capturadas tendem a ter grandes dificuldades de alimentação, rejeitando assim alimentos oferecidos como camundongos e mercol. Porém Balls de cativeiro aceitam muito bem ratos domésticos, tanto vivo quanto abatidos ou descongelados. O tamanho da presa oferecido a uma Ball deve ser igual ou ligeiramente maior que a largura da parte central de seu corpo. As Balls são conhecidas por sua sensibilidade quanto a alimentação, sendo que a temperatura influencia bastante seu apetite. Por ser uma serpente de regiões bastante quentes a queda de temperatura pode causar a rejeição de alimento por semanas ou meses. Nestes casos deve-se tomar cuidado para que a cobra não tenha significativa parda de peso. As Balls são serpentes ovíparas, podendo botar entre 3 à 11 grandes ovos, porém o mais comum é entre 4 à 6 ovos. Estes são incubados subterrâneamente quando em estado selvagem. A maturidade sexual é atingida em 12-18 meses para os machos e 24-36 meses para as fêmeas. A idade é apenas o primeiro fator na determinação da maturidade sexual e capacidade. O peso é o segundo fator. Os machos não deverão ter um peso inferior a 900gr. e as fêmeas não devem ter um peso inferior a 1,5 kg. Lembrando que a criação de animais exóticos em cativeiro, é proibida no Brasil.
Hippocampus é um género de peixes das águas marinhas temperadas e tropicais pertencente à família Syngnathidae que engloba as espécies conhecidas pelo nome comum de cavalo-marinho. Os cavalos-marinhos caracterizam-se por uma cabeça alongada, com filamentos que lembram a crina de um cavalo, e por exibirem mimetismo semelhante ao do camaleão, podendo mudar de cor e mexer os olhos independentemente um do outro. Nadam com o corpo na vertical, movimentando rapidamente as suas barbatanas. Algumas espécies podem ser confundidas com plantas marinhas, com corais ou anêmonas marinhas. Seu tamanho é de no máximo 15 cm, com peso entre 50 e 100 gramas. Vivem em regiões de clima temperado e tropical. Podem ser criados em aquários, contanto que a água seja salgada e recebam cuidados especiais, pois são muito frágeis.
Ao ouvirmos a expressão pantera negra, logo associamos a um felino de pelagem negra. No entanto, podemos ficar surpresos ao descobrir que não há uma espécie de felino distinta chamada de pantera negra. Quando vemos uma foto de um felino negro, há duas possibilidades: estamos vendo uma foto de um leopardo ou estamos vendo uma onça com coloração melanística. Ou seja, a espécie pantera negra não existe. A pantera é, na verdade, o grupo de felinos em que se encontram o leão, o tigre, a onça e o leopardo. "É uma variedade da onça-pintada (panthera onca), apenas possui uma variedade melânica", explica Vincent Kurt, biólogo da divisão técnica e de fauna do IBAMA. "Também pode ser uma variação de leopardos", completa. Variedade melânica significa que apenas a cor é diferente, por causa da melanina, pigmentação escura. A mutação, que é oposto do albinismo, permite o nascimento de filhotes de onça-pintada e leopardos inteiramente negros. Os indivíduos com melanismo não são considerados uma subespécie diferente. Aliás, a "pantera negra" está mais próxima de nós do que imaginamos: "É um animal brasileiro, também, portanto. Uma onça preta", completa Kurt. Além do Brasil, a onça-pintada vive em quase toda a América, dos Estados Unidos até a Argentina. Como exemplo de leopardo, há o leopardo-de-amur, que é extremamente raro, possuindo apenas 35 exemplares soltos natureza, e 200 em cativeiro. Recentemente, no zoológico de Hodenhagen, Alemanha, um nasceu um leopardo-de-amur de pelagem negra. Sua irmã e sua mãe possuem pelagem amarelada, o que mostra que dentro da mesma família pode ocorrer uma variação melânica. Existem apenas cinco leopardos-de-amur negros no mundo. Segundo a WWF, uma onça-pintada pode chegar a 135kg, sendo o maior animal do continente americano. A potência de sua mordida é considerada a maior entre os felinos de todo o mundo. Já o leopardo costuma pesar 80 kg. Suas garras, muito afiadas, se destacam, por serem arma principal de ataque as presas .
O gato-do-mato ou gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus) é um felino originário da América Central e América do Sul. É também conhecido pelos nomes de gato-do-mato-pintado, gato-selvagem e gato-tigre A espécie habita locais como a Costa Rica, a Argentina, alimentando-se de ratos, pássaros e insetos. O gato-do-mato medem cerca de 50 centímetros. Sua gestação dura 70 dias, a prole consistindo de um a dois filhotes.
O cachalote ou cacharréu1 (Physeter catodon), é a maior das baleias com dentes bem como o maior animal com dentes actualmente existente. Mede até 18 metros de comprimento. Esta baleia tem, como característica distintiva, o facto de possuir, na cabeça, uma substância cerosa de cor leitosa: o espermacete. A enorme cabeça e a forma distintiva do cachalote, bem como o seu papel na obra Moby Dick de Herman Melville, levaram muitos a descreverem o cachalote como o arquétipo de baleia por excelência. O cachalote foi caçado nas águas dos arquipélagos portugueses da Madeira e Açores até 19812 e 19843 respectivamente.
Tatu-bola é a denominação comum para as espécies de tatu do gênero Tolypeutes, Tolypeutes tricinctus e Tolypeutes matacus,1 conhecidas respectivamente como tatu-bola-da-caatinga e mataco. Essas espécies são também conhecidas em algumas regiões como tatuapara, apara e apar.2 São encontrados no Brasil, Paraguai, Bolívia e Argentina,3 sendo que a T. tricinctus é endêmica do Brasil.4 As espécies de tatu do gênero Tolypeutes contam com cerca de 30 cm de comprimento, têm coloração marrom anegrada e, geralmente, três cintas móveis. São os únicos tatus capazes de se enrolar completamente dentro da carapaça, assumindo o formato de bola.4 De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), enquanto o tatu-bola-da-caatinga é uma espécie ameaçada, com estado de conservação vulnerável, o mataco tem um menor risco de ser extinto, com estado de conservação quase-vulnerável.4 5 O tatu-bola-da-caatinga foi anunciado em 16 de setembro de 2012 como mascote da copa do mundo de 2014.6
O tatu-canastra (Priodontes maximus), também conhecido como tatuaçu, é uma espécie de tatu de grandes dimensões, encontrado na maior parte da América do Sul cisandina. Tais tatus chegam a medir mais de 1 metro de comprimento. Têm o corpo coberto por poucos pelos e patas anteriores dotadas de garras enormes, que auxiliam na escavação de buracos. Estão vulneráveis à extinção devido à caça para obtenção de carne e pelo desmatamento do seu habitat. Os animais capturados pelo tráfico de animais silvestres sofrem uma alta taxa de mortalidade durante o transporte. O tatu-canastra é também chamado de tatu-carreta. Tanto sua designação sistemática (maximus) como seu sufixo indígena (açu) ressaltam o fato de ser o maior dos tatus vivos, podendo medir 1 metro de comprimento, com mais de 50 centímetro de cauda e pesando 90 quilogramas. Seu corpo, quase totalmente desprovido de pelos, apresenta alguns fios duros, esparsos, que aparecem entre as placas do seu revestimento. As patas enormes são armadas de unhas possantes, sobretudo as anteriores, cuja unha central mede 20 centímetros de comprimento. Fossador notável, faz grandes luras para se alojar. Revolvendo o solo, consegue alimento entre insetos, larvas, vermes, aranhas e cobras. Apesar de acusado de causar prejuízo às plantações, a finalidade de suas escavações é a obtenção de vermes, embora possa, com isso, danificar os legumes. O tatu-canastra tem ampla área de distribuição no leste da América do Sul, desde a Venezuela e guianas até a Argentina, sendo, ainda, muito comum nos campos e cerrados de todo o Planalto Central do Brasil. Animal de hábitos noturnos, é mais encontradiço na vizinhança de riachos e lagoas, tendo a fêmea de 1 a 2 filhotes por parição. Mamífero desdentado, é o gigante dos tatus e vive em pequenos bandos. É o maior e mais raro dos tatus vivos e é um bicho que só briga quando inevitável. Por causa de sua carne saborosa e armadura resistente, hoje é raríssimo nas diversas regiões brasileiras onde ocorria. Vive na Floresta Amazônica e em trechos de Mato Grosso, longe de zonas povoadas. Este animal vive muito mal em cativeiro, por isso é difícil encontrá-lo em zoológicos. Ele faz parte das 207 espécies de animais que estão ameaçados de extinção, apesar de serem protegidos por lei.
O tamanduá-bandeira (nome científico: Myrmecophaga tridactyla), também chamado iurumi, jurumim, tamanduá-açu, tamanduá-cavalo, papa-formigas-gigante e urso-formigueiro-gigante,3 4 é um mamífero xenartro da família dos mirmecofagídeos, encontrado na América Central e na América do Sul. É a maior das quatro espécies de tamanduás e, junto com as preguiças, está incluído na ordem Pilosa. Tem hábito predominantemente terrestre, diferente de seus parentes próximos, o tamanduá-mirim e o tamanduaí, que são arborícolas. O animal mede entre 1,8 e 2,1 metros de comprimento e pesa até 41 kg. É facilmente reconhecido pelo seu focinho longo e padrão característico de pelagem. Possui longas garras nos dedos das patas anteriores, o que faz com que ande com uma postura nodopedálica. O aparelho bucal é adaptado a sua dieta especializada em formigas e cupins, mas em cativeiro ele pode ser alimentado com carne moída, ovos e ração, por exemplo. A longa pelagem o predispõe a ser parasitado por ectoparasitas, como carrapatos. É encontrado em diversos tipos de ambientes, desde savanas a florestas. Prefere forragear em ambientes abertos, mas utiliza florestas e áreas mais úmidas para descansar e regular a temperatura corporal. É capaz de nadar em rios amplos. Seus predadores incluem grandes felinos, como a onça-pintada e a suçuarana, e rapinantes podem predar filhotes. Apesar dos territórios individuais muitas vezes se sobreporem aos de outros, são animais primariamente solitários, sendo encontrados com outros somente em situações de cortejamento de fêmeas ou encontros agonísticos entre machos e fêmeas cuidando de filhotes. Se alimenta principalmente de formigas e cupins, utilizando suas garras para cavar e a língua para coletar os insetos. O tamanduá-bandeira é listado como "vulnerável" pela IUCN. Foi extinto em algumas partes de sua distribuição geográfica, como no Uruguai, e corre grande risco de extinção na América Central. As principais ameaças à sobrevivência da espécie são a caça e a destruição do habitat, e é um animal susceptível a ser atingido fatalmente por incêndios e atropelamentos. Apesar do risco de extinção, pode ser encontrado em inúmeras unidades de conservação, onde muitas vezes é abundante. Sua morfologia peculiar chamou a atenção de diversos povos, como na bacia Amazônica, e até hoje é retratado por muitas culturas, seja de forma carismática ou aterrorizante.
O coelho angorá (em turco: Ankara tavşanı) é uma variedade de coelho doméstico produzido por sua longa, lã macia. O Angorá é um dos mais antigos tipos de coelho doméstico, originário de Ankara (historicamente conhecida como Angora), Turquia, junto com o gato angorá e cabra angorá. Os coelhos são animais de estimação populares com a realeza francesa em meados do século 18, e se espalhou para outras partes da Europa até o final do século. Eles apareceram pela primeira vez nos Estados Unidos no início do século 20. Eles são produzidos em grande parte pela lã angora longo, o que pode ser removido por corte, pentear, ou arrancar. Existem muitas raças de coelhos angorá individuais, quatro dos quais são reconhecidos pela Associação Americana Coelho Breeders '(ARBA), que são Inglês, Francês, Giant e cetim. Outras raças incluem alemão, Lucian chinês, suíço, finlandês, coreano e St..
Mico-leão-dourado (nome científico: Leontopithecus rosalia), também conhecido simplesmente como mico-leão,nota 1 saguipiranga e sauimpiranga4 , é uma espécie de primata endêmica do Brasil, da subfamília Callitrichinae e gênero Leontopithecus. Ocorre exclusivamente na Mata Atlântica brasileira, no estado do Rio de Janeiro, mas alguns autores já consideraram sua ocorrência no sul do Espírito Santo. Atualmente, são encontrados principalmente na Reserva Biológica Poço das Antas e na Reserva Biológica União, e vivem nos estratos mais altos da floresta. Podem ser encontrados em trechos de floresta secundária. Já foi considerado como uma subespécie, hoje é uma espécie propriamente dita, como as outras espécies de micos-leões. Evidências de estudos filogenéticos mostram que o mico-leão-preto é a espécie mais próxima do mico-leão-dourado. Não existem fósseis conhecidos dessa espécie. Junto com outros micos-leões é o maior membro da subfamília Callitrichinae, podendo pesar até 800g. Possui uma pelagem que varia de dourado a alaranjado e uma juba muito característica, que lhe conferiu o nome popular. Possui garras em vez de unhas e o terceiro dedo da mão é muito longo e usado para procurar presas. O dimorfismo sexual não é acentuado. O crânio é pequeno e menos robusto, se comparado com outros micos-leões. Possui 32 dentes, sendo os incisivos muito semelhante a caninos. São animais diurnos e muito ativos durante as primeiras horas da manhã. Possuem comportamentos sociais muito semelhantes a de outros primatas. Vivem em grupos de até 8 indivíduos, organizados em grupos familiares, sendo comum a poliandria. A poliginia pode ocorrer em menor proporção. Os territórios variam em tamanho, podendo ter até 217 hectares de área. A fragmentação do habitat fez com que muitos territórios se sobreponham sobre de outros. São animais onívoros, se alimentando de frutos, invertebrados e pequenos vertebrados na estação chuvosa e de néctar, na estação seca. Tem um repertório variado de vocalizações, que são emitidas em contextos específicos. Dão à luz a gêmeos, depois de uma gestação de 129 dias. Os machos ajudam com o cuidado na prole, assim como crias de anos anteriores. É uma espécie que corre grave risco de extinção visto ocorrer quase que exclusivamente na Reserva Biológica Poço das Antas e na Reserva Biológica União e fragmentos nos arredores, na bacia do rio São João, no Rio de Janeiro. Existem cerca de 1000 indivíduos em liberdade, graças a inúmeros esforços na conservação e reprodução dessa espécie. As populações em cativeiro são relativamente numerosas e estáveis. O mico-leão-dourado, atualmente, é considerado uma bandeira na conservação da Mata Atlântica brasileira.
O gambá (também chamado mucura, na Amazônia e na Região Sul do Brasil, sarigué, sariguê, saruê ou sarigueia, da Bahia a Pernambuco, timbu ou cassaco, no Ceará, micurê, no Mato Grosso e raposa, no Paraná, taibu, tacaca, saurê ou ticaca1 ) é um mamífero marsupial que habita desde o sul dos Estados Unidos até a América do Sul. É um dos maiores marsupiais da família dos didelfídeos. Pertence ao gênero Didelphis. São onívoros. Na natureza, têm, como principal predador, o gato-do-mato (Leopardus spp.), enquanto que, nas cidades, são, frequentemente, atropelados por terem a visão ofuscada pelos faróis e por terem pouca mobilidade – exceto nas árvores. São, por vezes, confundidos com o cangambá (Mephitis mephitis), que, embora semelhante, não é um marsupial, mas um mustelídeo.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
O urso-malaio (Helarctos malayanus) é uma espécie de urso do Sudeste asiático. Possui até 1,4 m de comprimento e pelagem curta e negra. É o menor dos ursos. Também é conhecido pelo nome de urso-dos-coqueiros. Tendo a habilidade de ser bom alpinista, ele utiliza a língua comprida e suas garras para apanhar frutas e mel.
Canguru é o nome genérico dado a um mamífero marsupial pertencente a quatro espécies do género Macropus (ver caixa) da família Macropodidae, que também inclui os wallabees. As características incluem patas traseiras muito desenvolvidas e a presença de uma bolsa (o marsúpio) presente apenas nas fêmeas na qual o filhote completa seu desenvolvimento. O canguru é o animal-símbolo da Austrália.1 Conhecido por seus pulos, é bastante encontrado na Austrália. Características e Habitat[editar] O seu habitat situa-se em planícies. A sua alimentação baseia-se em vegetais e frutas. O pêlo do canguru é, geralmente, espesso. Crescem durante toda a vida. A sua cauda mede de 0,70 cm a 1,40 m. A maior parte dos cangurus têm orelhas grandes e cabeça pequena. O canguru, quando jovem permanece com a mãe, subindo na sua bolsa para se alimentar e ficar seguro, até que tenha mais que um ano de idade. Os Cangurus vivem na Austrália continental. Pesam cerca de 500 g a 90 kg, medindo cerca de 80 cm a 1,60 metros. A sua gravidez (gestação) demora de 30 a 40 dias, dando à luz apenas um filhote de cada vez. Os cangurus nascem imaturos. O seu desenvolvimento é no interior de uma bolsa na barriga da sua mãe que se chama marsúpio. Ali, o filhote mama e protege-se. O canguru é uma espécie endêmica da Austrália. Qualquer marsupial selvagem é cuidadoso com os humanos. No entanto, durante a seca, os cangurus são obrigados a partir para áreas povoadas em busca de comida. Quando os humanos se aproximam, eles podem se sentir ameaçados e se defenderem. Mesmo sendo simpático, um canguru bravo é capaz de matar um humano. Porém isso não se pode considerar um ataque, é meramente uma reação instintiva de defesa, pois nós humanos somos seus maiores predadores. Alguns dos maiores cangurus, como o canguru vermelho macho, Macropus rufus, podem medir 1,4 metro da cabeça aos pés. Nesta altura, eles podem derrotar um humano com facilidade. As fêmeas do canguru possuem a metade do tamanho dos machos, aproximadamente. Os cangurus vermelhos preferem planícies abertas, enquanto as espécies cinzas preferem florestas densas. A principal diferença entre eles é a cor. Os cangurus das árvores possuem patas frontais mais fortes e resistentes que seus parentes. Eles podem ser encontrados nas florestas montanhosas do norte de Queensland. Os cangurus não costumam ficar mais de 15 km longe da água. Os cangurus e seus parentes, os wallabies, só vivem na Austrália e Nova Guiné. Eles são marsupiais, mas também pertencem à família dos macropodídeos, pois possuem patas traseiras maiores que as dianteiras. O número de cangurus é cuidadosamente monitorado na Austrália: existe um equilíbrio entre a necessidade de conservar estas espécies e as demandas dos proprietários de terras. Se houver escassez de comida, o gado poderia passar fome, pois os cangurus se movem com mais facilidade e podendo escolher o melhor alimento. O canguru-vermelho é o maior marsupial do mundo. As fêmeas da espécie dão a luz apenas a um bebe por vez, que nasce tão pequeno quanto uma cereja ou um chiclete, assim que o filhote nasce, ele vai direto para a bolsa da mãe e não emerge, por volta de 2 meses e finalmente saem da bolsa quando completam mais ou menos 1 ano de idade. Cangurus vermelhos pulam usando suas fortes pernas em uma grande velocidade. Um canguru vermelho pode alcançar 56Km/h. Cada salto pode cobrir até 9 metros de distância em uma altura de 1,8 metros, são criaturas realmente incríveis e fofas. As fêmeas dos cangurus vermelhos são mais leves e mais rápidas do que os machos.
O leão-marinho é um mamífero que vive em regiões de baixas temperaturas e alimenta-se principalmente de peixes (como o cherne e o arenque) e de moluscos. Os leões-marinhos receberam este nome pois nos machos apelagem é diferente da das fêmeas: eles têm uma espécie de juba, como os leões. Além disso, como eles têm um rugido grave, acabaram sendo chamados de "leão". A gestação de uma leoa-marinha dura em torno de 12 meses. Os filhotes chegam a medir 40 cm e, pelo fato de nascerem em terra, só aprendem a nadar depois de 2 meses de vida. Os leões-marinhos já estiveram muito próximos da extinção. Entre 1917 e 1953, mais de meio milhão desses animais foi abatido por caçadores em busca de sua gordura e de seu couro, usado sobretudo na confecção de casacos. Com a proibição da caça, esses animais, que chegam a pesar 300 quilos e a atingir 3 metros de comprimento (fêmea 140 kg e os machos 300 kg), começaram a se recuperar. Mesmo assim, ainda sofrem com a poluição das águas e, principalmente, com a pesca realizada com redes. Seus maiores predadores são o homem, as orcas, e os tubarões. Existem várias espécies de leões-marinhos. Algumas espécies são domesticadas pelos jardins zoológicos de todo o mundo para realizarem espetáculos de animação. Leão-marinho-da-patagônia, e leão-marinho-da-califórnia são exemplos de espécies que podem ser domesticadas.
Lagosta é o nome genérico dado aos crustáceos decápodes marinhos da subordem Palinura, caracterizados por terem as antenas do segundo par muito longas e os urópodes em forma de leque. Podem atingir tamanhos grandes (mais de um kg) e têm uma grande importância económica, uma vez que são considerados alimentos de luxo. As lagostas vivem em todos os mares inter-tropicais, desde as rochas costeiras, até grandes profundidades. Nos arrecifes, os pescadores entram no mar à noite e na maré baixa com uma luz forte tipo farol de carro ligado a uma de suas baterias, capaz de deixá-las imóveis para capturá-las. [carece de fontes] Quando a pesca é feita com maior frequência, é mais difícil encontrá-las, pois as poucas que restam ficam dentro de buracos nestas formações rochosas ou até por debaixo delas. O seu revestimento é de quitina. Durante o período de reprodução a pesca de lagosta é proibida no Brasil.
A ariranha é a maior espécie da subfamília Lutrinae (as lontras) e pode chegar a medir cerca de 180 centímetros de comprimento, dos quais 65 compõem a cauda. Os machos são geralmente mais pesados que as fêmeas e pesam até 26 kg. A ariranha tem olhos relativamente grandes, orelhas pequenas e arredondadas, patas curtas e espessas e cauda comprida e achatada. Os dedos das patas estão unidos por membranas interdigitais que facilitam a natação. A pelagem é espessa, com textura aveludada e cor escura, excepto na zona da garganta onde apresentam uma mancha branca. É uma espécie em perigo e a principal ameaça à sua sobrevivência é o desmatamento e destruição do seu habitat. A poluição dos rios, principalmente junto de explorações mineiras, causam vítimas entre as lontras que se alimentam de peixe contaminado por metais, que se acumulam nos peixes e, mais intensamente ainda, nas ariranhas, que estão no topo da cadeia alimentar. Entre os metais, o que mais frequentemente contamina animais é o mercúrio, usado na extração de ouro. Há também algumas perdas devidas à caça furtiva por causa da pele, caça esta que foi mais intensa no passado.
O panda-vermelho ou panda-pequeno, também conhecido como raposa-de-fogo ou gato-de-fogo (nome científico: Ailurus fulgens; do grego ailurus, gato; e do latim fulgens, brilhante), é um pequeno mamífero arborícola e a única espécie do gênero Ailurus. Pertence à família Ailuridae, mas já foi classificado nas famílias Procyonidae (guaxinim) e Ursidae (ursos). O panda-vermelho é nativo das regiões montanhosas do Himalaia e do sul da China, e está associado às florestas temperadas de altitude e a bambuzais. Possui uma coloração castanho-avermelhada característica, cauda comprida e felpuda e um andar gingado devido ao encurtamento dos membros dianteiros. É um animal solitário, territorialista e de hábito crepuscular e noturno. Sua alimentação é principalmente composta por bambu; entretanto, por ser onívoro, pode ingerir ovos, pássaros, insetos e pequenos mamíferos. Está em perigo de extinção, devido à destruição do habitat pela expansão humana, da agricultura, da pecuária e do extrativismo de recursos naturais. A caça ilegal também é outro importante fator que contribui para a diminuição da população de pandas. É um animal comum em zoológicos, principalmente da América do Norte e Europa, reproduzindo-se bem em cativeiro.
Assinar:
Postagens (Atom)