sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Na linguagem vulgar, chama-se lagarta ao primeiro estágio larval dos insetos da ordem dos coleoptera. Têm o aspecto de vermes, por vezes segmentados e com os rudimentos dos três pares de patas característicos dos adultos. O estado seguinte chama-se pupa e geralmente forma-se dentro dum casulo. Geralmente, as lagartas alimentam-se vorazmente e podem atingir tamanhos de mais de 10 cm, embora o inseto adulto raramente chegue a essas dimensões. Algumas alimentam-se de folhas de plantas e podem constituir uma praga nas culturas e jardins. Outras desenvolvem-se dentro de frutos em maturação – a fêmea coloca os ovos dentro do ovário da flor e a larva alimenta-se do pericarpo ou mesmo da semente. Noutros casos, os ovos podem ser colocados por baixo da pele dum animal vivo e as lagartas parasitam-no. As lagartas das moscas alimentam-se de animais mortos ou de dejetos – são detritívoras. Há no Brasil lagartas, denominadas taturanas assassinas, cujo veneno pode levar à morte. No entanto, nem todas as lagartas são prejudiciais – quer ao homem, quer aos ecossistemas. O bicho-da-seda, por exemplo, é a larva que, ao passar a pupa, constrói o seu casulo com seda. Muitas lagartas fazem parte da alimentação de vários povos. À medida que cresce, a lagarta muda de pele algumas vezes. O período entre duas mudas é chamado ínstar. A lagarta deixa de se alimentar no último ínstar, esvazia o estômago, fixa-se e sofre a última muda, da qual surge a pupa ou crisálida Por se moverem de forma semelhante, chamam-se lagartas às cintas metálicas (ou "esteiras") que unem as rodas dos veículos que requerem alta capacidade de tração, como por exemplo os tratores utilizados na construção de estradas e terraplenagem, certos veículos militares como os tanques, etc. Outra origem deste termo lagarta estaria relacionada à Caterpillar, empresa americana especializada em maquinário pesado utilizado na construção civil e mineração (Em inglês, Caterpillar significa lagarta).




Phoneutria (do grego phoneútria, "assassina") é um gênero de aranhas conhecidas pelos nomes comuns de armadeira, aranha-macaco ou aranha-de-bananeira, pertencentes à família dos ctenídeos. O nome comum armadeira vem da sua atitude invariável de ataque, com as patas dianteiras erguidas. Índice [esconder] 1 Características 2 Veneno 2.1 Sintomatologia 2.2 Tratamento 3 Espécies 4 Ver também 5 Referências Características[editar] Originárias da região sul-americana, com um corpo de 3,5 cm a 5 cm e pernas de até 17 cm com as pernas estendidas (fêmea). São altamente agressivas e peçonhentas, pois produzem um veneno cujo componente neurotóxico é tão potente que apenas 0,006 mg é suficiente para matar um rato. Frequentemente entram em habitações humanas à procura de alimento, parceiros sexuais ou mesmo abrigo, escondendo-se em roupas e sapatos. Quando incomodadas, picam furiosamente diversas vezes, e centenas de acidentes envolvendo essas espécie são registrados anualmente: são responsáveis por aproximadamente 42% dos casos de picadas por aracnídeos notificados no Brasil.[carece de fontes] É considerada a aranha mais venenosa do mundo, segundo o Guiness Book, devido a potência do seu veneno de ação neurotóxico. No Brasil, é a segunda aranha que mais causa acidentes, perdendo apenas para a aranha-marrom, porém, ao contrário da Loxosceles, é extremamente agressiva, razão pela qual não se aconselha nem se permite sua criação em cativeiro. Veneno[editar] A peçonha da Phoneutria é composta por polipeptídeos, além de histamina e serotonina. Sua ação é neurotóxica e cardiotóxica. A ação neurotóxica ocorre no SNC, mais precisamente nos canais de sódio, provocando despolarizações nas terminações nervosas, (sinapses) sensitivas e motoras, fibras musculares e no sistema nervoso autônomo, induzindo a liberação de neurotransmissores (principalmente a acetilcolina e catecolaminas.1 ). A ação cardiotóxica interfere na atividade contrátil do músculo estriado cardíaco, ativação do sistema de calicreína tissular, ativação de fibras sensoriais e esvaziamento gástrico. A picada da Phoneutria é relativamente letal para ratos. Fontes confiáveis ​​afirmam que mais de 7.000 casos autênticos de picadas em humanos foram registrados, com apenas cerca de 10 mortes conhecidas, e apenas cerca de 2% dos casos foram graves o suficiente para precisar de utilização de antiveneno. Sintomatologia[editar] Os pontos de inoculação sobre a pele são vistos acompanhados de inchaço, vermelhidão e sudorese local. A dor é queixa comum, pode ser local ou irradiada, tem intensidade variada e é acompanhada de parestesias (formigamento). Dependendo do estado da pessoa, além da dor, os sintomas mais comuns são taquicardia com alterações no eletrocardiograma, hipertensão arterial, sudorese com visão turva e vômitos ocasionais. O hemograma pode apresentar leucocitose com neutrofilia e hiperglicemia.2 O quadro em crianças com menos de seis anos e idosos muito debilitados pode evoluir para edema pulmonar e choque representando um risco não desprezível de morte.3 Tratamento[editar] Apesar da alta toxicidade da peçonha da armadeira, a absoluta maioria dos casos registrados são considerados leves e de prognóstico benéfico. Nestes casos o tratamento é sintomático resumindo-se a analgésicos como a picasulina e anestésico local xilocaína e, em caso de ânsia de vômito, um antiemético como Plasil (Metoclopramida). Nos moderados que apresentam sudorese acompanhada de leve taquicardia e hipertensão, o tratamento sintomático é acompanhado do específico com soro antiaracnídeo. Nos casos graves que apresentam grandes alterações na pressão arterial com taquicardia/bradicardia e sudorese profusa, uma dose maciça de soro antiaracnídeo juntamente com cuidados médicos intensivos tornam-se necessários.4


O monte Everest (ou Evereste) é a mais alta montanha da Terra. Está localizado na cordilheira do Himalaia, na fronteira entre a República Popular da China (Tibete) e o Nepal. Em nepalês, o pico é chamado de Sagarmatha (rosto do céu), e em tibetano Chomolangma ou Qomolangma (mãe do universo).O Everest foi assim chamado por Sir Andrew Scott Waugh, o governador-geral da Índia colonial britânica, em homenagem a seu predecessor, Sir George Everest. Radhanath Sikdar, um matemático e topógrafo indiano de Bengala, foi o primeiro a identificar o Everest como a montanha mais alta do globo, de acordo com seus cálculos trigonométricos em 1852. Alguns indianos pensam que o pico deveria ser chamado Sikdar, e não Everest.O monte Everest tem duas rotas principais de ascensão, pelo cume sudeste no Nepal e pelo cume nordeste no Tibete, além de mais 13 outras rotas menos utilizadas. Das duas rotas principais a sudeste é a tecnicamente mais fácil e a mais frequentemente utilizada. Esta foi a rota utilizada por Edmund Hillary e Tenzing Norgay em 1953. Contudo, a escolha por esta rota foi mais por questões políticas do que por planejamento de percurso, quando a fronteira do Tibete foi fechada aos estrangeiros em 1949. A maioria das tentativas é feita entre abril e maio antes do período das monções porque uma mudança na jet stream nesta época do ano reduz a velocidade média das rajadas de vento. Ainda que algumas vezes sejam feitas tentativas após o período da monções em setembro e outubro, o acúmulo de neve causado pelas monções torna a escalada ainda mais difícil.Desde 1921, diversas tentativas de escalada foram feitas. Em 8 de Junho de 1924, George Mallory e Andrew Irvine, ambos britânicos, fizeram uma tentativa de ascensão da qual jamais retornaram. Não se sabe se atingiram o pico e morreram na descida, ou se não chegaram até ele, já que o corpo de Mallory, encontrado em 1999, estava com objetos pessoais, mas sem a foto da esposa, que ele prometera deixar no pico. A primeira ascensão até o topo foi feita pela expedição anglo-neozelandesa em 1953, dirigida por John Hunt. O pico foi alcançado em 29 de maio desse ano por Edmund Hillary e Tenzing Norgay. Em 16 de Maio de 1975, Junko Tabei tornou-se a primeira mulher a alcançar o topo do Everest. A primeira ascensão sem oxigênio foi feita por Reinhold Messner e Peter Habeler em 1978. Em 1980, Reinhold Messner efetua a primeira ascensão solitária. Em 25 de Maio de 2001 Erik Weihenmayer tornou-se o primeiro alpinista cego a atingir o topo. Desastre de 1996[editar] Durante a temporada de escalada de 1996, 19 pessoas morreram durante a tentativa de chegar ao cume, sendo o maior número de mortes em um único ano na história do Everest. Uma tempestade impossibilitou muitos alpinistas, que estavam próximos ao cume (no escalão Hillary), de descer, matando oito pessoas em um único dia. Entre aqueles que morreram na temporada de 1996 estavam os experientes alpinistas Rob Hall e Scott Fischer, ambos liderando expedições pagas até o topo. O desastre ganhou grande publicidade, e levantou perguntas sobre a comercialização do Everest. O jornalista Jon Krakauer, da revista Outside, era um dos clientes de Rob Hall, e em 1997 publicou o livro bestseller No Ar Rarefeito, que relata sua experiência na expedição de 1996. O montanhista russo Anatoli Boukreev, guia contratado da expedição comercial da agência Mountain Madness, do americano Scott Fisher, publicou em 1997 o livro A Escalada, em que relata sua versão dos fatos do acidente em maio de 1996.


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O Leopardo-das-neves (Uncia uncia) é um felino que habita as grandes altitudes da Ásia central, principalmente o Tibete, o Nepal, a Índia, o Paquistão, o Himalaia e o monte Everest. Pouco se sabe a respeito desse animal arredio e solitário, que raramente é visto por seres humanos. Índice [esconder] 1 Características 2 Estado de conservação 3 Referências 4 Bibliografia 5 Ligações externas Características[editar] Durante séculos, o leopardo das neves, originário da Ásia Central, tem sido alvo de mistério e folclore. Por exemplo, as pessoas dos vilarejos da Ásia Central acreditam que os leopardos das neves não comem a carne das suas presas, alimentando-se apenas do seu sangue (esta crendice é explicada pelos pequenos orifícios deixados pelos caninos dos leopardos, quando eles sufocam suas vítimas e pelos exemplos do abandono da presa antes da alimentação, quando os animais são molestados pelos nativos). Os leopardos das neves estão distribuídos esparsamente e descontinuamente pelas montanhas da Ásia Central (conhecida como “O telhado do Mundo”), com uma população de tamanho desconhecido. Habitam zonas alpinas e sub-alpinas, são encontrados em áreas acima de 3000m do nível do mar. Durante o verão, podem ser encontrados em altitudes superiores a 5000m. Geralmente estão associados com ambientes áridos e semi-áridos. Estes animais são caçadores oportunistas, que podem predar desde um Yak (que pesa mais de 200 kg) até um pequeno veado almiscarado (que pesa somente 10 kg). Podem também predar aves como o faisão ou as pequenas marmotas. Trata-se de um animal pouco estudado, devido a seus hábitos reservados, poucos exemplares, distribuição esparsa e dificuldade das condições do seu habitat. São animais que medem, de cabeça e corpo até 1300mm e a cauda que chega a 1000mm. Fêmeas podem pesar até 40 kg e machos até 55 kg. A sua coloração varia do cinza claro ao cinza escurecido, com as partes inferiores quase brancas. Todo seu corpo é recoberto por rosetas e manchas. A cabeça é relativamente pequena e o pêlo é bastante longo. Os bebês (em média 3), nascem em abrigos nas rochas, após um período de gestação de aproximadamente 103 dias. Pesam ao nascer aproximadamente 450g e abrem os olhos após 7 dias. Começam a ingerir alimento sólido aos 3 meses de idade.


terça-feira, 24 de setembro de 2013

As hienas são animais carnívoros de médio a grande porte que ocupam lugares cimeiros na cadeia alimentar; a excepção é o lobo-da-terra que é insectívoro. A sua cabeça é grande em relação ao corpo, com orelhas relativamente grandes de terminação em bico ou arredondada e músculos maxilares poderosos. As patas traseiras, fortemente musculadas, são mais curtas que as patas da frente, o que dá um aspecto assimétrico ao animal. Apesar de serem caçadores eficientes, grande parte da alimentação das hienas é à base de carcaças que encontram ou que roubam a outros carnívoros. As hienas não são corredoras de velocidade, mas são resistentes e podem perseguir uma presa ao longo de vários quilómetros. A dentição é composta por 32 a 34 dentes fortes e adaptados à mastigação de ossos. O seu sistema digestivo está bastante bem adaptado à digestão de ossos e outras partes mais duras das suas presas. Esta eficiência em aproveitar todos os nutrientes de uma carcaça é uma das razões para o sucesso evolutivo do grupo - no qual as formas meramente corredoras, com uma dentição mais adaptada ao consumo de partes moles, desapareceram pela competição ecológica com os canídeos. À excepção do lobo-da-terra, que é solitário, as hienas são animais gregários e têm hábitos noturnos, embora possam pontualmente estar activas de dia.A hiena produz um som parecido com o de uma risada. Suas sociedades são dominadas pelas fêmeas, o que não é comum entre mamíferos, e as fêmeas têm níveis de agressividade muito altos, gerando hormônios masculinos, o que de fato interfere na procriação. Até as crias são muito agressivas e é comum matarem-se umas as outras. As hienas nascem com os olhos abertos e os dentes inteiramente formados. Vivem em clãs de até quarenta animais. Costumam caçar as presas como os lobos e raramente atacam em emboscada. O grupo surgiu na Eurásia no Miocénico (há cerca de 10 milhões de anos), a partir da família Viverridae, tendo a separação dos géneros Crocuta e Hyaena ocorrido no Pliocénico. A máxima diversificação das hienas verificou-se no Plistocénico, com nove espécies que viviam na Europa, Ásia e África. As variedades europeias extinguiram-se no fim da Idade do Gelo, devido à extinção da megafauna de que se alimentavam e às dramáticas alterações climáticas que então ocorreram.


A píton-real (Python regius) é uma espécie de cobra do gênero python. Tambén conhecidas como Python Ball são uma espécie de Python encontrada na África. Trata-se de uma espécie não venenosa que é a menor espécie de Python, e é bastante popular no comércio de animal de estimação devido a sua natureza calma. Isto também é devido ao seu tamanho relativamente pequeno e variedade de cores surpreendentes. Há bem mais de 100 diferentes cores e padrões de mutação de python ball e muito mais são produzidos a cada ano. Com uma variedade tão grande de cores e padrões que os criadores e colecionadores vão ao delírio! geralmente não crescem a mais de 90 cm à 1,20 m de comprimento, embora haja registro de que alguns exemplares chegaram a 1,52 m centímetros e até mesmo 1,82 m, mas isso é muito raro. As fêmeas tendem a ser ligeiramente maiores que os machos. As Ball são bem encorpadas, enquanto a cabeça é relativamente pequena. As escalas são lisas e ambos os sexos têm esporões anais em ambos os lados da abertura ou orificio. Os machos possuem esporas maiores que as fêmeas, mais adiante será detalhado este assunto. O padrão de cor é normalmente preto com feixes dos lados marrom ou dourado e manchas dorsais. O ventre é branco ou creme que pode ou não incluir espalhadas em preto. No entanto, os criadores, por meio de reprodução seletiva, desenvolveram Mutações Genéticas altenando assim cores e padrões. Porque Python Ball? Ball ou Bola, refere-se a tendência do animal de se enrolar, como uma bola, quando está estressado ou com medo, enrolando-se de forma bastante apertada quando ameaçada, com a sua cabeça e pescoço escondido no meio. Neste estado, ela pode literalmente rolar. A python royal nome (do latim "regius") é baseado em parte da história que Cleópatra supostamente usava a cobra em torno de seu pulso. É encontrada na África nas regiões do Senegal, Mali, Serra Leoa, Gana, Costa do Marfim, Libéria, Camarões, Nigéria entre outros países da região ocidental e central africana. As Balls Preferem pastagens, savanas e zonas escassamente arborizadas. Esses animais podem encontrar temperaturas que chegam a 50° e humidade mesmo na estação seca pode chegar a 80%. Hoje em dia a importação de Ball de regiões africanas para os EUA, diminuiu muito devido ao grande número de exemplares nos EUA e suas mais diversas mutações. Elas podem se abrigar em tocas abandonadas de mamíferos e outros esconderijos subterrâneos. Em cativeiro, eles são considerados ótimos animais de estimação, por seu pequeno porte e natureza calma, tornanso-a assim fácil de se manusear. No habitat natural, a dieta das Balls consiste principalmente de pequenos mamíferos, como ratos das savanas africanas, musaranhos e os ratos listrado. Os exemplares mais jovens também têm sido conhecidos por se alimentar de pequenas aves. Pythons Ball que são capturadas tendem a ter grandes dificuldades de alimentação, rejeitando assim alimentos oferecidos como camundongos e mercol. Porém Balls de cativeiro aceitam muito bem ratos domésticos, tanto vivo quanto abatidos ou descongelados. O tamanho da presa oferecido a uma Ball deve ser igual ou ligeiramente maior que a largura da parte central de seu corpo. As Balls são conhecidas por sua sensibilidade quanto a alimentação, sendo que a temperatura influencia bastante seu apetite. Por ser uma serpente de regiões bastante quentes a queda de temperatura pode causar a rejeição de alimento por semanas ou meses. Nestes casos deve-se tomar cuidado para que a cobra não tenha significativa parda de peso. As Balls são serpentes ovíparas, podendo botar entre 3 à 11 grandes ovos, porém o mais comum é entre 4 à 6 ovos. Estes são incubados subterrâneamente quando em estado selvagem. A maturidade sexual é atingida em 12-18 meses para os machos e 24-36 meses para as fêmeas. A idade é apenas o primeiro fator na determinação da maturidade sexual e capacidade. O peso é o segundo fator. Os machos não deverão ter um peso inferior a 900gr. e as fêmeas não devem ter um peso inferior a 1,5 kg. Lembrando que a criação de animais exóticos em cativeiro, é proibida no Brasil.


Ao ouvirmos a expressão pantera negra, logo associamos a um felino de pelagem negra. No entanto, podemos ficar surpresos ao descobrir que não há uma espécie de felino distinta chamada de pantera negra. Quando vemos uma foto de um felino negro, há duas possibilidades: estamos vendo uma foto de um leopardo ou estamos vendo uma onça com coloração melanística. Ou seja, a espécie pantera negra não existe. A pantera é, na verdade, o grupo de felinos em que se encontram o leão, o tigre, a onça e o leopardo. "É uma variedade da onça-pintada (panthera onca), apenas possui uma variedade melânica", explica Vincent Kurt, biólogo da divisão técnica e de fauna do IBAMA. "Também pode ser uma variação de leopardos", completa. Variedade melânica significa que apenas a cor é diferente, por causa da melanina, pigmentação escura. A mutação, que é oposto do albinismo, permite o nascimento de filhotes de onça-pintada e leopardos inteiramente negros. Os indivíduos com melanismo não são considerados uma subespécie diferente. Aliás, a "pantera negra" está mais próxima de nós do que imaginamos: "É um animal brasileiro, também, portanto. Uma onça preta", completa Kurt. Além do Brasil, a onça-pintada vive em quase toda a América, dos Estados Unidos até a Argentina. Como exemplo de leopardo, há o leopardo-de-amur, que é extremamente raro, possuindo apenas 35 exemplares soltos natureza, e 200 em cativeiro. Recentemente, no zoológico de Hodenhagen, Alemanha, um nasceu um leopardo-de-amur de pelagem negra. Sua irmã e sua mãe possuem pelagem amarelada, o que mostra que dentro da mesma família pode ocorrer uma variação melânica. Existem apenas cinco leopardos-de-amur negros no mundo. Segundo a WWF, uma onça-pintada pode chegar a 135kg, sendo o maior animal do continente americano. A potência de sua mordida é considerada a maior entre os felinos de todo o mundo. Já o leopardo costuma pesar 80 kg. Suas garras, muito afiadas, se destacam, por serem arma principal de ataque as presas .


O tatu-canastra (Priodontes maximus), também conhecido como tatuaçu, é uma espécie de tatu de grandes dimensões, encontrado na maior parte da América do Sul cisandina. Tais tatus chegam a medir mais de 1 metro de comprimento. Têm o corpo coberto por poucos pelos e patas anteriores dotadas de garras enormes, que auxiliam na escavação de buracos. Estão vulneráveis à extinção devido à caça para obtenção de carne e pelo desmatamento do seu habitat. Os animais capturados pelo tráfico de animais silvestres sofrem uma alta taxa de mortalidade durante o transporte. O tatu-canastra é também chamado de tatu-carreta. Tanto sua designação sistemática (maximus) como seu sufixo indígena (açu) ressaltam o fato de ser o maior dos tatus vivos, podendo medir 1 metro de comprimento, com mais de 50 centímetro de cauda e pesando 90 quilogramas. Seu corpo, quase totalmente desprovido de pelos, apresenta alguns fios duros, esparsos, que aparecem entre as placas do seu revestimento. As patas enormes são armadas de unhas possantes, sobretudo as anteriores, cuja unha central mede 20 centímetros de comprimento. Fossador notável, faz grandes luras para se alojar. Revolvendo o solo, consegue alimento entre insetos, larvas, vermes, aranhas e cobras. Apesar de acusado de causar prejuízo às plantações, a finalidade de suas escavações é a obtenção de vermes, embora possa, com isso, danificar os legumes. O tatu-canastra tem ampla área de distribuição no leste da América do Sul, desde a Venezuela e guianas até a Argentina, sendo, ainda, muito comum nos campos e cerrados de todo o Planalto Central do Brasil. Animal de hábitos noturnos, é mais encontradiço na vizinhança de riachos e lagoas, tendo a fêmea de 1 a 2 filhotes por parição. Mamífero desdentado, é o gigante dos tatus e vive em pequenos bandos. É o maior e mais raro dos tatus vivos e é um bicho que só briga quando inevitável. Por causa de sua carne saborosa e armadura resistente, hoje é raríssimo nas diversas regiões brasileiras onde ocorria. Vive na Floresta Amazônica e em trechos de Mato Grosso, longe de zonas povoadas. Este animal vive muito mal em cativeiro, por isso é difícil encontrá-lo em zoológicos. Ele faz parte das 207 espécies de animais que estão ameaçados de extinção, apesar de serem protegidos por lei.


O tamanduá-bandeira (nome científico: Myrmecophaga tridactyla), também chamado iurumi, jurumim, tamanduá-açu, tamanduá-cavalo, papa-formigas-gigante e urso-formigueiro-gigante,3 4 é um mamífero xenartro da família dos mirmecofagídeos, encontrado na América Central e na América do Sul. É a maior das quatro espécies de tamanduás e, junto com as preguiças, está incluído na ordem Pilosa. Tem hábito predominantemente terrestre, diferente de seus parentes próximos, o tamanduá-mirim e o tamanduaí, que são arborícolas. O animal mede entre 1,8 e 2,1 metros de comprimento e pesa até 41 kg. É facilmente reconhecido pelo seu focinho longo e padrão característico de pelagem. Possui longas garras nos dedos das patas anteriores, o que faz com que ande com uma postura nodopedálica. O aparelho bucal é adaptado a sua dieta especializada em formigas e cupins, mas em cativeiro ele pode ser alimentado com carne moída, ovos e ração, por exemplo. A longa pelagem o predispõe a ser parasitado por ectoparasitas, como carrapatos. É encontrado em diversos tipos de ambientes, desde savanas a florestas. Prefere forragear em ambientes abertos, mas utiliza florestas e áreas mais úmidas para descansar e regular a temperatura corporal. É capaz de nadar em rios amplos. Seus predadores incluem grandes felinos, como a onça-pintada e a suçuarana, e rapinantes podem predar filhotes. Apesar dos territórios individuais muitas vezes se sobreporem aos de outros, são animais primariamente solitários, sendo encontrados com outros somente em situações de cortejamento de fêmeas ou encontros agonísticos entre machos e fêmeas cuidando de filhotes. Se alimenta principalmente de formigas e cupins, utilizando suas garras para cavar e a língua para coletar os insetos. O tamanduá-bandeira é listado como "vulnerável" pela IUCN. Foi extinto em algumas partes de sua distribuição geográfica, como no Uruguai, e corre grande risco de extinção na América Central. As principais ameaças à sobrevivência da espécie são a caça e a destruição do habitat, e é um animal susceptível a ser atingido fatalmente por incêndios e atropelamentos. Apesar do risco de extinção, pode ser encontrado em inúmeras unidades de conservação, onde muitas vezes é abundante. Sua morfologia peculiar chamou a atenção de diversos povos, como na bacia Amazônica, e até hoje é retratado por muitas culturas, seja de forma carismática ou aterrorizante.


Mico-leão-dourado (nome científico: Leontopithecus rosalia), também conhecido simplesmente como mico-leão,nota 1 saguipiranga e sauimpiranga4 , é uma espécie de primata endêmica do Brasil, da subfamília Callitrichinae e gênero Leontopithecus. Ocorre exclusivamente na Mata Atlântica brasileira, no estado do Rio de Janeiro, mas alguns autores já consideraram sua ocorrência no sul do Espírito Santo. Atualmente, são encontrados principalmente na Reserva Biológica Poço das Antas e na Reserva Biológica União, e vivem nos estratos mais altos da floresta. Podem ser encontrados em trechos de floresta secundária. Já foi considerado como uma subespécie, hoje é uma espécie propriamente dita, como as outras espécies de micos-leões. Evidências de estudos filogenéticos mostram que o mico-leão-preto é a espécie mais próxima do mico-leão-dourado. Não existem fósseis conhecidos dessa espécie. Junto com outros micos-leões é o maior membro da subfamília Callitrichinae, podendo pesar até 800g. Possui uma pelagem que varia de dourado a alaranjado e uma juba muito característica, que lhe conferiu o nome popular. Possui garras em vez de unhas e o terceiro dedo da mão é muito longo e usado para procurar presas. O dimorfismo sexual não é acentuado. O crânio é pequeno e menos robusto, se comparado com outros micos-leões. Possui 32 dentes, sendo os incisivos muito semelhante a caninos. São animais diurnos e muito ativos durante as primeiras horas da manhã. Possuem comportamentos sociais muito semelhantes a de outros primatas. Vivem em grupos de até 8 indivíduos, organizados em grupos familiares, sendo comum a poliandria. A poliginia pode ocorrer em menor proporção. Os territórios variam em tamanho, podendo ter até 217 hectares de área. A fragmentação do habitat fez com que muitos territórios se sobreponham sobre de outros. São animais onívoros, se alimentando de frutos, invertebrados e pequenos vertebrados na estação chuvosa e de néctar, na estação seca. Tem um repertório variado de vocalizações, que são emitidas em contextos específicos. Dão à luz a gêmeos, depois de uma gestação de 129 dias. Os machos ajudam com o cuidado na prole, assim como crias de anos anteriores. É uma espécie que corre grave risco de extinção visto ocorrer quase que exclusivamente na Reserva Biológica Poço das Antas e na Reserva Biológica União e fragmentos nos arredores, na bacia do rio São João, no Rio de Janeiro. Existem cerca de 1000 indivíduos em liberdade, graças a inúmeros esforços na conservação e reprodução dessa espécie. As populações em cativeiro são relativamente numerosas e estáveis. O mico-leão-dourado, atualmente, é considerado uma bandeira na conservação da Mata Atlântica brasileira.


Canguru é o nome genérico dado a um mamífero marsupial pertencente a quatro espécies do género Macropus (ver caixa) da família Macropodidae, que também inclui os wallabees. As características incluem patas traseiras muito desenvolvidas e a presença de uma bolsa (o marsúpio) presente apenas nas fêmeas na qual o filhote completa seu desenvolvimento. O canguru é o animal-símbolo da Austrália.1 Conhecido por seus pulos, é bastante encontrado na Austrália. Características e Habitat[editar] O seu habitat situa-se em planícies. A sua alimentação baseia-se em vegetais e frutas. O pêlo do canguru é, geralmente, espesso. Crescem durante toda a vida. A sua cauda mede de 0,70 cm a 1,40 m. A maior parte dos cangurus têm orelhas grandes e cabeça pequena. O canguru, quando jovem permanece com a mãe, subindo na sua bolsa para se alimentar e ficar seguro, até que tenha mais que um ano de idade. Os Cangurus vivem na Austrália continental. Pesam cerca de 500 g a 90 kg, medindo cerca de 80 cm a 1,60 metros. A sua gravidez (gestação) demora de 30 a 40 dias, dando à luz apenas um filhote de cada vez. Os cangurus nascem imaturos. O seu desenvolvimento é no interior de uma bolsa na barriga da sua mãe que se chama marsúpio. Ali, o filhote mama e protege-se. O canguru é uma espécie endêmica da Austrália. Qualquer marsupial selvagem é cuidadoso com os humanos. No entanto, durante a seca, os cangurus são obrigados a partir para áreas povoadas em busca de comida. Quando os humanos se aproximam, eles podem se sentir ameaçados e se defenderem. Mesmo sendo simpático, um canguru bravo é capaz de matar um humano. Porém isso não se pode considerar um ataque, é meramente uma reação instintiva de defesa, pois nós humanos somos seus maiores predadores. Alguns dos maiores cangurus, como o canguru vermelho macho, Macropus rufus, podem medir 1,4 metro da cabeça aos pés. Nesta altura, eles podem derrotar um humano com facilidade. As fêmeas do canguru possuem a metade do tamanho dos machos, aproximadamente. Os cangurus vermelhos preferem planícies abertas, enquanto as espécies cinzas preferem florestas densas. A principal diferença entre eles é a cor. Os cangurus das árvores possuem patas frontais mais fortes e resistentes que seus parentes. Eles podem ser encontrados nas florestas montanhosas do norte de Queensland. Os cangurus não costumam ficar mais de 15 km longe da água. Os cangurus e seus parentes, os wallabies, só vivem na Austrália e Nova Guiné. Eles são marsupiais, mas também pertencem à família dos macropodídeos, pois possuem patas traseiras maiores que as dianteiras. O número de cangurus é cuidadosamente monitorado na Austrália: existe um equilíbrio entre a necessidade de conservar estas espécies e as demandas dos proprietários de terras. Se houver escassez de comida, o gado poderia passar fome, pois os cangurus se movem com mais facilidade e podendo escolher o melhor alimento. O canguru-vermelho é o maior marsupial do mundo. As fêmeas da espécie dão a luz apenas a um bebe por vez, que nasce tão pequeno quanto uma cereja ou um chiclete, assim que o filhote nasce, ele vai direto para a bolsa da mãe e não emerge, por volta de 2 meses e finalmente saem da bolsa quando completam mais ou menos 1 ano de idade. Cangurus vermelhos pulam usando suas fortes pernas em uma grande velocidade. Um canguru vermelho pode alcançar 56Km/h. Cada salto pode cobrir até 9 metros de distância em uma altura de 1,8 metros, são criaturas realmente incríveis e fofas. As fêmeas dos cangurus vermelhos são mais leves e mais rápidas do que os machos.


As corais (Micrurus, Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius) são serpentes de pequeno porte, facilmente reconhecidas por seu colorido vivo. Há corais peçonhentas (Micrurus) e não-peçonhentas (Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius), mas é difícil a distinção, possível apenas pelo exame minucioso da posição das presas ou da qualidade dos desenhos (anéis). As cobras-coral existem na América do Sul, América Central e Sul dos Estados Unidos. É também conhecida pelos nomes cobra-coral-venenosa, coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca e ibioca. Seu veneno é de longe muito mais tóxico do que o da jararaca ilhoa, a segunda serpente mais venenosa do Brasil. As corais, além de serem muito visíveis devido às suas cores, não apresentam o comportamento de ataque como, por exemplo, das cascavéis. As presas das corais são pequenas e podem estar localizadas na porção anterior da mandíbula (dentição proteróglifa), na Micrurus, como na porção posterior (dentição opistóglifa), nas Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius. Portanto, elas não picam, mas mordem a caça para inocular a peçonha. As cobras-coral possuem uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida. A coral necessita ficar "grudada" para inocular a peçonha pelas pequenas presas. A cobra-coral é tão peçonhenta quanto uma Naja. A sua peçonha é neurotóxica, ou seja, atinge o sistema nervoso, causando dormência na área da picada, problemas respiratórios (sobretudo no diafragma) e caimento das pálpebras, podendo levar uma pessoa adulta a óbito em poucas horas. O tratamento é feito com o soro antielapídico intravenoso. A coral verdadeira geralmente é identificada pela posição das presas ou pela quantidade e delineamento dos seus anéis. As peçonhentas de forma geral possuem um ou três destes anéis completos em volta do corpo e as não-peçonhentas os possuem apenas na parte dorsal. A coral tem hábito noturno e vive sob folhas, galhos, pedras, buracos ou dentro de troncos em decomposição. Para se defender, geralmente levanta a sua cauda, enganando o ameaçador com sua forte coloração; este pensa que é a cabeça da cobra e foge para não ser atacado. As atividades diurnas estão ligadas às buscas para reprodução e à maior necessidade de aquecimento que as fêmeas grávidas apresentam. Após o acasalamento, a fêmea posta de 3 a 18 ovos, que em condições propícias abrem após 90 dias aproximadamente. Dada a capacidade de armazenar o esperma do macho, a fêmea pode realizar várias posturas antes de uma nova cópula. Os acidentes ocorrem com pessoas que não tomam as devidas precauções ao transitar pelos locais que possuem serpentes. Ao se sentir acuada ou ser atacada, a cobra-coral rapidamente contra-ataca, por isso recomenda-se o uso de botas de borracha cano alto, calça comprida e luvas de couro, bem como evitar colocar a mão em buracos, fendas, etc. A pessoa acidentada deve ser levada imediatamente ao médico ou posto de saúde, procurando-se, se possível, capturar a cobra ainda viva. Deve-se evitar que a pessoa se locomova ou faça esforços, para que o veneno não se espalhe mais rápido no corpo. Deve-se também evitar técnicas como abrir a ferida para retirar o veneno, chupar o sangue, isolar a área atingida, fazer torniquetes, etc., sendo o soro a melhor opção. Existe um antigo ditado para distinguir uma coral verdadeira da coral falsa: “Vermelho com amarelo perto, fique esperto. Vermelho com preto ligado, pode ficar sossegado”


Rinoceronte-negro

rinoceronte-negro (Diceros bicornis) é uma espécie de rinoceronte nativa da África Oriental e Central. Durante a maior parte do século 20, o rinoceronte-negro foi a mais numerosa de espécies de rinocerontes do mundo, mas a caça predatória e autorizações de terra para assentamentos e agricultura reduziram drasticamente a população. Entre 1960 e 1995, a caça ilegal em grande escala significou a perda de 97,8% destes animais. A subespécie rinoceronte-negro-ocidental (Diceros bicornis longipes) foi considerada extinta no ano de 2011. Mesmo com medidas de conservação, o risco da caça permanece: ela abastece o comércio internacional de chifres de rinoceronte, usado na medicina tradicional de alguns países asiáticos, que ainda acreditam nas propriedades medicinais do material. Com tão poucos exemplares e sob tamanho risco, a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN classifica a espécie como 'Em Perigo Crítico de Extinção!
rinoceronte-negro (nome científicoDiceros bicornis) é uma espécie de rinoceronte, nativa do leste, sul e centro da , incluindo o QuêniaTanzâniaCamarõesÁfrica do SulNamíbiaZimbábue e Angola. Embora referido como "negro", sua cor varia do marrom ao cinza.

África
O outro rinoceronte africano é o rinoceronte-branco (Ceratotherium simum). A palavra "branco" no nome é frequentemente dita como um erro na tradução da palavra africâner wyd, que significa "amplo", referindo-se ao lábio superior em forma de quadrado, em oposição ao lábio pontudo do rinoceronte-negro.
espécie é classifica como criticamente em perigo, mas três subespécies já foram declaradas extintas. pela IUCN em 2011.

Hipopótamo (do grego ἱπποπόταμος, composto de ιππος, "cavalo", e πόταμος, "rio") o nome genérico de um mamífero ungulado de grande porte pertencente à família Hippopotamidae. É um artiodátilo mamífero, próprio da África, de pele muito grossa e nua, patas e cauda curtas, cabeça muito grande e truncada num focinho largo e arredondado. Índice [esconder] 1 Comportamento 2 Descrição 3 Classificação 4 Curiosidades Comportamento[editar] Hipopótamos passam a maior parte de seus dias dentro da água ou da lama com os outros membros de seu grupo. A água serve para manter a temperatura do corpo baixa e para não deixar sua pele ficar seca. A maioria dos hipopótamos vive lutando com outros hipopótamos e sua reprodução ocorre na água. Hipopótamos saem da água ao entardecer e viajam para o interior, às vezes até 8 km, para pastar na grama curta, a sua principal fonte de alimento. Estes grandes animais podem consumir 68 kg de grama a cada noite. Como quase qualquer herbívoro, eles vão consumir muitas outras plantas, mas sua dieta natural é composta quase só de grama, com apenas o consumo mínimo de plantas aquáticas. Hipopótamos já (raramente) foram filmados comendo carniça, geralmente perto da água. Existem outros relatos de comer carne, e até mesmo canibalismo e predação. A anatomia do estômago de um hipopótamo não é adequado para a carnivoria e comer carne é provavelmente causado por comportamento aberrante ou estresse nutricional. A dieta de hipopótamos consiste principalmente de gramíneas terrestres, mesmo com que eles passem a maior parte de seu tempo na água. Por causa de seu tamanho e hábito de tomar os mesmos caminhos para se alimentar, hipopótamos podem ter um impacto significativo sobre a terra, mantendo a terra clara da vegetação e pressionando o chão. Por períodos prolongados, hipopótamos podem desviar os caminhos de pântanos e canais. Hipopótamos adultos normalmente saem da água para respirar a cada 3-5 minutos. Hipopótamos adultos se movem em velocidades de até 8 km por hora enquanto estão na água. Os jovens têm de respirar a cada dois ou três minutos. O processo de respiração é automático, e até mesmo se ele dormir vai subir e respirar sem acordar. Um hipopótamo fecha suas narinas quando se submerge. Tal como acontece com peixes e tartarugas em um recife de coral, às vezes o hipopótamo visita "estações de limpeza", e lá quando ele abre a boca é um sinal que os peixes podem limpar parasitas existentes em sua boca. Para muitos peixes, estes parasitas são um alimento.


Lêmure (português brasileiro) ou lémure (português europeu) refere-se a qualquer espécie da infra-ordem Lemuriformes, todas elas arborícolas, endémicas da ilha de Madagascar, (África). Assemelham-se aos símios, no aspecto e nos hábitos, mas são dotados de focinho que lembra o da raposa, grandes olhos, pêlo lanoso, muito macio, e cauda geralmente longa e peluda, nunca preênsil. A palavra lémure deriva do latim "lemures", que significa "espírito(s) da noite" ou "fantasma(s)" e deve-se provavelmente ao facto de estas criaturas serem brancas e noctivagas, perambulando pela noite e fazendo os seus chamamentos. Biologia[editar] Os lêmures só são encontrados na ilha de Madagascar e em algumas pequenas ilhas circundantes como as Comores (embora provavelmente tenham aqui sido introduzidos por humanos). Indícios fósseis indicam que eles atravessaram o mar após Madagascar se ter separado de África. Enquanto que os seus antepassados competiam com macacos e outros primatas, os lêmures estavam a salvo, sem qualquer tipo de competição, e por isso diferenciaram-se numa grande quantidade de espécies. Os lêmures podem ir dos 30 gramas (Microcebus myoxinus) aos 10 kg (Indri indri). As maiores espécies, algumas das quais pesavam mais de 240 kg, extinguiram-se desde que os humanos se estabeleceram em Madagáscar. As espécies menores são noctívagas enquanto as maiores são diurnas. As espécies pequenas Cheirogaleoidea alimentam-se de frutos, folhas, brotos, néctar, insectos, pequenos vertebrados e ovos roubados de outros animais. Os resto das espécies Lemuroidea são essencialmente herbívoros, embora possam complementar a dieta com insectos. Os lêmures possuem polegares oponíveis, mas as suas caudas não são preênseis. Têm unhas em vez de garras e visão a cores limitada. Ao contrário do resto dos primatas, os lêmures vivem numa sociedade matriarca


As zebras são mamíferos, membros da mesma família dos cavalos, os equídeos, nativos da África central e do sul. A pelagem deste animal consiste num conjunto de listras contrastantes de cor, alternadamente, pretas e branca, dispostas na vertical, exceptuando nas patas, onde se encontram na horizontal. É nas savanas africanas onde as zebras habitam. Encontram-se distribuídas por famílias: macho, fêmeas e filhotes. Estes animais, por serem atacados habitualmente por leões, podem se tornar animais extremamente velozes, pois para fugirem dos predadores, utilizam a fuga e seus fortes coices, podendo quebrar até a mandíbula de um felino. As listras das zebras vão escurecendo com a idade, e estes animais, embora se pareçam, não são todos iguais. Apesar de parecerem todas iguais, as espécies de zebra existentes não são estreitamente relacionadas umas com as outras. As zebras-de-grevy têm origem de animais diferentes (de outro subgênero) daqueles que originaram as zebras-das-planícies e as zebras-das-montanhas. Não se encontram à beira da extinção, embora a zebra-das-montanhas esteja ameaçada. A subespécie de zebra-das-planícies conhecida como cuaga (do inglês quagga, que designa o som que o animal produzia cuahaa), Equus quagga quagga, estava extinta, mas projetos de cruzamento entre zebras com coloração semelhante já recuperaram a espécie antes extinta, e o projeto liberou com sucesso vários exemplares na natureza. As Zebras são animais herbívoros, e se alimentas preferencialmente em pastagens da savana africana.


A águia é o nome comum dado a algumas aves de rapina da família Accipitridae, geralmente de grande porte, carnívoras, de grande acuidade visual. O nome é atribuído a animais pertencentes a gêneros diversos e não corresponde a nenhuma clade taxonômica. Por vezes, dentro de um mesmo gênero ocorrem espécies conhecidas popularmente por gavião ou búteo. Suas principais presas são: coelhos, esquilos, cobras, marmotas e outros animais, principalmente roedores, de pequeno porte. Algumas espécies alimentam-se de ovos de outros pássaros e peixes. Costumam fazer seus ninhos em locais altos como, por exemplo, topo de montanhas e árvores de grande porte.Existem diversas espécies de águias, as mais conhecidas são: Águia-de-cabeça-branca, águia-gritadeira, águia marcial, águia-malaia, águia-dourada-européia e águia-impérial-ibérica. Entre suas características possui um peso de até 6 kg, comprimento de até um metro, com uma envergadura de até dois metros, põe até três ovos a cada vez,o tempo de incubação dura 35 dias e atinge uma velocidade de aproximadamente 100Km\h.As águias são também símbolos utilizados em vários contextos e culturas.Segundo a mitologia, a águia realiza um ritual de renovação: quando o bico estiver fraco, ela irá bicar até seu bico cair, depois nascerá um novo, logo após, com esse novo bico, ela arranca todas as suas unhas velhas e moles, e, assim como o bico, nascerão outras unhas boas, e com essas unhas ela arranca todas as suas penas velhas, e também nascerão novas penas (ela faz esse ritual com mais ou menos 40 anos de idade). Uma águia vive em média 70 anos.


O lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), também conhecido como guará, aguará e aguaraçu,4 é o maior canídeo nativo da América do Sul e a única espécie do seu gênero, Chrysocyon.5 6 A espécie não está diretamente ligada a nenhum outro gênero de canídeos e aparentemente é uma relíquia da fauna pleistocênica da América do Sul, que desapareceu, na maioria, após a formação do Istmo do Panamá.7 8 O lobo-guará habita as pradarias e matagais da América do Sul central, com distribuição geográfica indo desde a foz do rio Parnaíba, no nordeste do Brasil, passando pelas terras baixas da Bolívia, o oeste dos Pampas del Heath, no Peru e o chaco paraguaio, até o estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Evidências da presença do lobo-guará na Argentina podem ser encontradas até o Paralelo 30, sendo que recentes avistamentos foram reportados na província de Santiago del Estero. Eles provavelmente também habitam o norte do Uruguai. Sua presença neste país foi confirmada através da captura de um espécime em 1990, mas desde então não foi reportado mais nenhum avistamento.2 9 Os biomas de sua ocorrência no Brasil são: cerrado, veredas, Pantanal, Campos do Sul, parte da caatinga e Mata Atlântica, sendo frequentemente encontrado nos Campos Gerais, região do estado do Paraná, próximo à cidade de Guarapuava, cidade esta cujo nome é uma referência ao animal.10 De uma população total estimada em 23 600 indivíduos, cerca de 21 746 encontram-se no Brasil, 880 no Paraguai e 660 na Argentina. O número de indivíduos na Bolívia provavelmente não excede os 1 000 animais.11 12 De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), o estado de conservação da espécie é pouco preocupante, mas no Brasil o lobo-guará é considerado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) uma espécie ameaçada de extinção, com estado de conservação vulnerável.2 13