quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Píton, na mitologia grega, é uma serpente gigantesca, que nasceu do lodo na Terra após o grande dilúvio. Foi mandada por Hera para perseguir Leto. A serpente foi morta a flechadas por Apolo e seu corpo foi dividido. O nome Pythia deriva de Pytho, o qual na mitologia foi o nome original de Delfos. O nome foi derivado do verbo pythein (πύθειν), originário da decomposição do corpo da serpente monstro Píton depois que ela foi morta por Apolo e teve seu corpo dividido. Na juventude, Apolo matou a serpente Píton, que vivia em Delfos e tomava conta do oráculo de Têmis, e tomou o oráculo para si.1 . Segundo outros autores, a terrível serpente Píton vivia perto da Fonte Castalian, e Apolo a matou porque Píton tinha tentado violar Leto quando se encontrava grávida de Apolo e Ártemis. Esta era a fonte que emitia os vapores que permitiam ao oráculo de Delfos realizar as profecias. Apolo matou Píton, mas teve que ser punido por isso, dado que Píton era filha de Gaia. O altar dedicado a Apolo provavelmente foi dedicado originalmente a Gaia e depois a Posidão. O oráculo nesse tempo predizia o futuro baseado na água ondulante e no sussurro das folhas das árvores. Na mitologia babilônica a morte de Tiamat pelo deus Marduk, que divide seu corpo em dois, é considerada um grande exemplo de como correu a mudança de poder do matriarcado ao patriarcado: "Tiamat, a Deusa Dragão do Caos e das Trevas, é combatida por Marduk, deus da Justiça e da Luz. Isto indica a mudança do matriarcado para o patriarcado que obviamente ocorreu"2 3 .


O escorpião, também conhecido por lacrau ou alacrau, é um animal invertebrado artrópode (com patas formadas por vários segmentos) que pertence à ordem Scorpiones estando enquadrado na classe dos aracnídeos . Scorpiones é a ordem de artrópodes arácnidos terrestres que reúne cerca de 2.000 espécies de escorpiões que apresentam comprimento de 10 a 12 cm, corpo alongado e quelíceras com três artículos. São animais geralmente discretos e noturnos, escondendo-se durante o dia sob troncos e cascas de árvores.


Os camelos (Camelus) constituem um género de ungulados artiodáctilos (com um par de dedos de apoio em cada pata) que contém duas espécies: o dromedário (Camelus dromedarius), de uma corcova e o camelo-bactriano (Camelus bactrianus), de dois sacos.1 Ambos são nativos de áreas secas e desérticas da Ásia e Norte da África. Ambas as espécies são domesticadas, que fornecem leite e carne, e são animais de tração. Os humanos têm domesticados camelos há milhares de anos.2 O nome camelo vem do grego kamelos a partir do hebraico ou fenício gāmāl, "camelo", possivelmente a partir de uma raiz que significa suportar ou carregar (relacionado com o árabe jamala).3 Espécies extintas do gênero foram o Camelus hesternus, Camelus gigas e Camelus sivalensis. Junto a família dos camelídeos, temos quatro animais sul-americanos: a lhama, a alpaca, o guanaco e a vicunha. As evidências fósseis indicam que os ancestrais dos camelos modernos evoluíram na América do Norte durante o período Paleogeno, os Camelops, e depois se espalhou para vários lugares da Ásia e Norte da África. Povos antigos da Somália, os Punts, domesticaram primeiros camelos muito antes de 2000 a.C..4 Mesmo com a existência de mais de 13 milhões de dromedários hoje, eles foram extintos como animais selvagens. Há, porém, uma população selvagem considerável de cerca de 32 000 que vivem nos desertos da Austrália central, descendentes de indivíduos que escaparam no século XIX.5


A tartaruga-de-couro, tartaruga-gigante, tartaruga-de-cerro ou tartaruga-de-quilha (Dermochelys coriacea) é a maior das espécies de tartarugas e é muito diferente das outras tanto em aparência quanto em fisiologia. É a única espécie extante do gênero Dermochelys e da família Dermochelyidae. A tartaruga-de-couro é a maior de todas as tartarugas, com tamanho médio em torno de 2 m de comprimento por 1,5 m de largura e 700 kg de massa, embora já tenha sido encontrado um exemplar considerado o maior já registrado, com 900 kg e 3 m de comprimento . Tem uma carapaça negra, constituída de tecido macio. A carapaça não se liga ao plastrão em ângulo, como nas outras tartarugas, mas sim em uma curva suave, dando ao animal uma aparência semi-cilíndrica. Vive sempre em alto-mar, aproximando-se do litoral apenas para desova e se alimenta preferencialmente de águas-vivas e medusas. Suas principais características são: crânio muito forte; presença de palato secundário; cabeça parcialmente ou não retrátil; extremidades em forma de nadadeiras não retráteis cobertas por numerosas placas pequenas (com dedos alongados e firmemente presos por tecido conjuntivo); as garras são reduzidas, etc. No mar, tais animais chegam a atingir até 35 km/h.1 Seu casco (carapaça) é composto por uma camada de pele fina e resistente e milhares de placas minúsculas de osso, formando sete quilhas ao longo do comprimento; apenas os filhotes apresentam placas córneas, daí o nome popular: de-couro; a coloração é cinzenta-escura ou preta, com pontos brancos. Muito pouco se sabe sobre a espécie vida. Alguns relatos afirmam que "30 anos ou mais", enquanto outros afirmam "80 anos ou mais".


A tartaruga-das-galápagos ou tartaruga-gigante-de-galápagos, cujo nome científico é Chelonoidis nigra (Quoy & Gaimard, 1824), é uma espécie de tartaruga da família Testudinidae, endêmica do arquipélago de Galápagos, no Equador. É a maior espécie de tartaruga existente e o 10º réptil mais pesado do mundo, podendo chegar a 400 kg, com um comprimento de mais de 1,8 m. É também um dos vertebrados de vida mais longa. Um exemplar mantido em um zoológico australiano, chamado Harriet, atingiu a idade de 170 anos. São conhecidas várias subespécies, embora sua classificação seja polêmica. São herbívoras e se alimentam de ervas, frutas, líquens, folhas e cactos. Desde o descobrimento do arquipélago no século XVI elas foram caçadas intensamente para alimentação, especialmente de marinheiros, e seu número original, que se calcula em torno de 250 mil indivíduos, decaiu para pouco mais de 3 mil na década de 1970. Outros fatores também contribuíram para o declínio acentuado, como a introdução de novos predadores pelo homem e a destruição de seu habitat. Em breve começaram a ser realizados projetos de recuperação das populações, e hoje o total de indivíduos chega a quase 20 mil. Mesmo assim ainda é considerada uma espécie vulnerável pela IUCN. Pelo menos duas subespécies já foram extintas - C. n. abingdoni e C. n. nigra - e somente dez das cerca de quinze originais ainda existem em liberdade. As características morfológicas da carapaça óssea das tartarugas-das-galápagos variam de acordo com o ambiente de cada ilha. Esta variabilidade permite subdividir a espécie em vários subtipos, cada um característico de uma ilha, ou de uma parte dela. Esta diversidade morfológica foi reconhecida por Charles Darwin, durante a sua visita ao arquipélago em 1835, e foi um dos argumentos para a sua teoria da evolução das espécies.


Tartaruga-marinha (Cheloniidae) é a família da ordem das tartarugas que inclui as espécies de tartaruga que vivem no mar. O grupo é constituído por seis géneros e sete espécies, todas elas ameaçadas de extinção. As tartarugas-marinhas habitam todos os oceanos, excepto o Oceano Antártico, em zonas de água tropical e subtropical. A maioria das espécies são migratórias e vagueiam pelos oceanos, orientando-se com a ajuda do campo magnético terrestre. A tartaruga-de-couro é a maior espécie, atingindo 2 m de comprimento e 1,5 m de largura, para 600 kg de peso. Após atingir a maturidade sexual, em muitas espécies apenas por volta dos 30 anos, a fêmea regressa à praia onde nasceu para enterrar os seus ovos na areia. As tartarugas são extremamente fiéis a este local e não nidificam noutras praias. As posturas da tartaruga de Kemp, por exemplo, estão totalmente confinadas a uma única praia na costa do México. A incubação leva cerca de dois meses após o que os juvenis escavam a saída e correm para o mar. A eclosão das tartarugas é um grande acontecimento ecológico e todos os predadores das redondezas (aves, peixes, mamíferos e seres humanos em busca dos ovos) acorrem a estas praias para caçar os juvenis. Calcula-se que apenas 1 em 100 consiga atingir a maturidade. A sobrevivência das tartarugas-marinhas continua em risco, após muitos anos de caça intensiva pela sua carapaça, carne (utilizada para sopa) e gordura. Atualmente a caça está controlada mas estes animais continuam a estar ameaçados pelas redes de pesca que matam cerca de 40 000 exemplares por ano. Outra das maiores ameaças é o desenvolvimento costeiro nas áreas de nidificação, que impede as fêmeas de pôr os ovos e impossibilita a sua reprodução.

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domingo, 3 de novembro de 2013

Os veados ou cervos são mamíferos da ordem dos artiodáctilos pertencentes, em senso estrito, à família Cervidae. Entretanto, várias espécies semelhantes, de outras famílias da mesma ordem, são também chamados veados. Em Portugal, é normalmente usada esta designação para referir os veados-vermelhos.


Melanismo em felinos refere-se a variantes na coloração da pelagem de membros da família Felidae em que uma grande acumulação do pigmento melanina lhes confere a cor negra. Além do gato doméstico, variantes melânicas ocorrem no leopardo (chamado nesse caso pantera-negra), onça-pintada (onça-preta), jaguarundi e outras nove espécies selvagens.1 Recentemente, um estudo mostrou que o melanismo em felinos é o resultado de ao menos quatro diferentes mutações genéticas que ocorreram de maneira independente entre si nas várias linhagens da família Felidae.1


Macaco-prego, também conhecido por mico-de-topete, prego ou simplesmente mico1 é uma denominação comum a várias espécies de macacos do Novo Mundo da família Cebidae e gênero Sapajus. Outrora, estavam incluídos no gênero Cebus e por muito tempo foram considerados membros de uma única espécie, Cebus apella. A taxonomia dos macacos-pregos é confusa e mudou diversas vezes, sendo que o número de espécies variou entre uma única espécie até 12 espécies. Evoluíram, provavelmente na região da Mata Atlântica e depois povoaram outros habitats, como a Amazônia. O registro fóssil é esparso. Ocorrem na América do Sul, desde regiões amazônicas, até o sul do Paraguai e norte da Argentina e por todo o Brasil. São muito adaptáveis e ocorrem virtualmente em todos os ambientes e tipos de vegetação ao longo de sua distribuição geográfica, desde florestas úmidas até savanas e o semi-árido, como a Caatinga, do nível do mar até 2700 m de altitude. São macacos de porte médio, pesando entre 1,3 kg e 4,8 kg, com até 48 cm de comprimento, sem a cauda, que é preênsil, embora não tenha a mesma mobilidade que a cauda dos macacos-aranhas e muriquis. Esta tem papel principalmente na manutenção da postura. O quadrupedalismo é a forma predominante de locomoção. A cor da pelagem varia entre as espécies e os indivíduos, permitindo o reconhecimento destes. O pênis possui o formato de um prego quando ereto, o que conferiu o nome popular. Curiosamente, o clitóris também se assemelha a um pênis e dificulta a identificação dos sexos em indivíduos juvenis. O cérebro pesa cerca de 71 g e é complexo anatomicamente. O crânio e os dentes são robustos e apresentam adaptações à ingestão de alimentos duros e difíceis de mastigar.