terça-feira, 3 de junho de 2014

Urutau

Os urutaus são aves noturnas restritas às regiões mais quentes do Novo Mundo, que pertencem ao género Nyctibius e à família Nyctibiidae. Também é chamado de Mãe-da-lua e Emenda-toco. Conhece-se um fóssil de Nyctibius griseus doPleistoceno de Lapa da Escrivaninha, Lagoa SantaMinas Gerais.

O urutau é uma ave de hábitos noturnos. Sua alimentação é constituída basicamente de insetos que apanha em pleno voo, principalmente os grandes, porém pode comer outros animais de pequeno porte, como morcegoslagartos e pequenos pássaros.
É uma ave que utiliza muito bem sua plumagem para se camuflar. Normalmente se passa por um pedaço de madeira, um galho de árvore ou mesmo troncos partidos ou em pé. Costuma ficar estático, não ser assustando facilmente. Alcança até 37 cm fora a cauda. Não é uma espécie acostumada ao convívio urbano.

Macuco

O macuco é um Tinamiforme da família Tinamidae.
Seu nome científico significa: do idioma (galibi) de Caiena tinamú = nome específico para esta espécie de ave; e do (latim) solitarius = solitário, só. ⇒ Tinamú solitário.
Nome de origem tupi-guarani: “Mogoico-erê”. É o maior representante dos tinamídeos na Mata Atlântica. É espécie cinegética (caçada)
         Reprodução 
Como na maioria dos tinamiformes, o macho do Macuco incuba os ovos (3 a 5) por 19 a 21 dias. Os ovos são de coloração verde azulada. Cria os filhotes com grande cuidado parental. Seu ninho é rudimentar, normalmente localizado entre as raízes de grandes árvores ou ao lado de troncos caídos. Quando no choco, é possível aproximar-se muito do ninho, e alguns mateiros conseguem capturar a ave com as mãos, característica que certamente contribuiu e ainda contribui para a sua entrada na lista de aves ameaçadas de extinção.
Sua reprodução em cativeiro é bem-sucedida, devendo ser incentivada para o repovoamento das florestas remanescentes, paralelamente ao replantio de mata nativa, em áreas desflorestadas ou degradadas. Garantindo a preservação futura dessa espécie, e de outras tantas da Mata Atlântica.




Inhambu-chororó

Como todo tinamídeo, possui capacidade limitada de voar pela pequena envergadura das asas, mas é uma ave muito arisca. Do tupi vem o nome popular “Inhambú: de o que levanta o voo rumorejando”, devido ao comportamento de levantar vôo somente em último caso em uma aproximação.
Seu nome significa: do (grego) kruptus = escondido, oculto; e oura = cauda; crypturellus= diminutivo de crypturus; e do (latim) parvus = pequeno; e rostris, rostrum = bico. ⇒Pequeno Crypturus com bico pequeno ou pequena (ave) com cauda escondida e bico pequeno.
O inhambu-chororó é o menor do gênero (aproximadamente 19 centímentros). Habita os campos “sujos”, capoeiras, divisas de pastos, plantações (milho, sorgo, algodão e café, entre outras). Também é conhecido como lambú, inhambu-mirim, espanta-boiada, bico-de-lacre e inhambuzinho. Como a maioria dos tinamiformes, é mais ouvido do que visto, sendo assim, aves difíceis de serem fotografadas. É um dos tinamiformes mais comuns do Brasil, após a codorna-amarela (Nothura maculosa).
O inhambu-chororó foi imortalizado na composição de Athos Campo e Serrinha, nas vozes deTonico e Tinoco. Dando inspiração e origem ao nome da dupla Chitãozinho e Xororó.

Eu não troco o meu ranchinho marradinho de cipó
Pruma casa na cidade, nem que seja bangalô
Eu moro lá no deserto, sem vizinho, eu vivo só
Só me alegra quando pia lá pra aqueles cafundó

É o inhambu-chitã e o xororó
É o inhambu-chitã e o xororó

Quando rompe a madrugada, canta o galo carijó
Pia triste a coruja na cumeeira do paió
Quando chega o entardecer pia triste o jaó
Só me alegra quando pia lá pra aqueles cafundó

É o inhambu-chitã e o xororó
É o inhambu-chitã e o xororó

Não me dou com a terra roxa, com a seca larga pó
Na baixada do areião eu sinto um prazer maió
Ver a rolinha no andar, no areião faz caracó
Só me alegra quando pia lá pra aqueles cafundó

É o inhambu-chitã e o xororó
É o inhambu-chitã e o xororó

Eu faço minha caçada bem antes de saí o sol
Espingarda de cartucho, patrona a tiracó
Tenho buzina e cachorro pra fazer forrobodó
Só me alegra quando pia lá pra aqueles cafundó

É o inhambu-chitã e o xororó
É o inhambu-chitã e o xororó

Quando sei de uma notícia que um outra canta “mió”
Meu coração dá um balanço, fica meio banzaró
Suspiro sai no peito que nem bala jeveló
Só me alegra quando pia lá pra aqueles cafundó

É o inhambu-chitã e o xororó
É o inhambu-chitã e o xororó

Perdiz

Ave galiforme, de corpo robusto, menor do que o faisão, capaz de correr e esquivar-se com grande rapidez, raras vezes recorrendo ao vôo e cansando-se depressa quando o faz. Duas espécies de perdizes encontradas na Palestina são a perdiz da areia (Ammoperdix heyi) e a perdiz das rochas (Alectoris graeca). A perdiz da areia é encontrada em desertos e em encostas rochosas, ao passo que a perdiz das rochas é encontrada principalmente em região colinosa coberta de esparsa vegetação.
O nome hebraico desta ave significa “chamador”. Embora a perdiz tenha um canto ressoante, alguns acham que seu nome hebraico intenciona imitar o som rangente de “crrr-ic” produzido pela ave quando sai voando espantada.
A perdiz tem uma carne delicada, e desde a antiguidade era caçada como alimento, os caçadores costumando atirar paus para abater a ave quando voa espantada. Visto que a perdiz procura escapar correndo, ocultando-se atrás de rochas e de outros obstáculos, e procura esconderijos em fendas de rochas ou em lugares similares para se ocultar, Davi, mudando de esconderijo em esconderijo no seu empenho de esquivar-se da implacável perseguição do Rei Saul, comparou-se aptamente a uma “perdiz sobre os montes”. 

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Amazônia

Amazônia (português brasileiro) ou Amazónia (português europeu) (também chamada de Floresta Amazônica, Selva Amazônica, Floresta Equatorial da Amazônia, Floresta Pluvial ou Hileia Amazônica) é uma floresta latifoliada úmida que cobre a maior parte da Bacia Amazônica daAmérica do Sul. Esta bacia abrange sete milhões de quilômetros quadrados, dos quais cinco milhões e meio de quilômetros quadrados são cobertos pela floresta tropical. Esta região inclui territórios pertencentes a nove nações. A maioria das florestas está contida dentro do Brasil, com 60 por cento da floresta, seguido pelo Peru com 13 por cento e com pequenas quantidades na ColômbiaVenezuelaEquadorBolíviaGuianaSurinameFrança (Guiana Francesa). Estados ou departamentos de quatro nações têm o nome de Amazonas por isso. A Amazônia representa mais da metade das florestas tropicais remanescentes no planeta e compreende a maior biodiversidade em uma floresta tropical no mundo. É um dos seis grandesbiomas brasileiros.
No Brasil, para efeitos de governo e economia, a Amazônia é delimitada por uma área chamada "Amazônia Legal" definida a partir da criação daSuperintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), em 1966. É chamado também de Amazônia o bioma que, no Brasil, ocupa 49,29% do território e abrange três (NorteNordeste e Centro-Oeste) das cinco divisões regionais do país, sendo o maior bioma terrestre do país. Uma área de seis milhões de hectares no centro de sua bacia hidrográfica, incluindo o Parque Nacional do Jaú, foi considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, em 2000 (com extensão em 2003), Patrimônio da Humanidade.
Floresta Amazônica foi pré-selecionada em 2008 como candidata a uma das Novas 7 Maravilhas da Natureza pela Fundação Sete maravilhas do mundo moderno. Em fevereiro de 2009, a Amazônia foi classificada emprimeiro lugar no Grupo. E, a categoria para as florestas, parques nacionais e reservas naturais.1

Glutão !

O glutão é um animal omnívoro, com um componente importante de carne na sua dieta. Exteriormente assemelha-se a um pequeno urso com cauda. Tem focinho e pescoço curtos e orelhas pequenas e arredondadas. A pelagem é castanha fulva e negra, muito densa, impermeável e resistente ao frio. O glutão pesa até 30 kg e mede em média 70 a 110 cm de comprimento, excluindo a cauda que chega aos 20 cm.
O glutão é um animal tímido em relação ao homem, mas extremamente corajoso e agressivo nas relações com outros animais selvagens. Os glutões atacam animais presos em armadilhas, e são conhecidos casos em que roubaram presas a matilhas de lobos e até a ursos polares.
A época de reprodução ocorre durante o verão, mas a implantação dos embriões no útero é atrasada até o início do inverno. A gestação só é bem sucedida se a fêmea tiver acesso a uma fonte abundante de alimento. As crias nascem na primavera em ninhadas de 3 ou 4 e desenvolvem-se muito rapidamente. Ao fim de um ano, os juvenis adquirem o tamanho adulto e a maturidade sexual. Os glutões podem viver até os 13 anos.
O glutão é o animal oficial do estado do Michigan, nos Estados Unidos.
O personagem Wolverine, da editora de quadrinhos Marvel, deve o seu codinome ao glutão, do inglês "wolverine" 

sexta-feira, 11 de abril de 2014

O aie-aie

aie-aie, também ai-ai ou aye-aye (Daubentonia madagascarienses, anteriormente Chiromys madagascarensis) é umprimata estrepsirrino endémico de Madagáscar. É o único representante vivo da família Daubentoniidae. Noturno earborícola, possui pelo negro e um dos seus dedos é maior, que usa para conseguir caçar larvas nos buracos das árvores. Os seus olhos são grandes e possui boa visão noturna.
O aie-aie é aparentado com os lémures. A sua muito estranha aparência faz com que seja considerado o principal responsável pela origem da palavra "lémur", que quer dizer em latim «espírito noturno». O aie-aie é o único representante vivo do seu género (Daubentonia), família (Daubentonidae) e infraordem (Chiromyiformes). Só se conhece outra espécie próxima ao aie-aie, Daubentonia robusta, que se extinguiu por volta de 1000 anos atrás


domingo, 23 de março de 2014

Pessoal , queria fazer um pedido a todos vocês , que preservarsem a natureza :

 90% do oxigênio vem das algas marinhas . Muitas pessoas deixam óleo  dos navios vazarem ou até mesmo despejão nos mares e nos rios assim matam as plantas  das profundezas , assim perdemos boa parte do oxigênio . Se continuarmos assim vamos ficar o oxigênio então parem de fazer isso por favor .

 Preservem , você vai mudar sua vida e a a vida do mundo .

quinta-feira, 20 de março de 2014

A onça-parda

Onça-parda , ou Puma , também conhecido no Brasilpor suçuaranaonça-vermelhaonça-bodeiraossorocaleão-baioleãozinho-de-cara-suja e jaguaruna, é um mamífero carnívoro da família Felidae e gênero Puma, nativo da América. Foi originalmente classificada no gêneroFelis, mas estudos genéticos demonstram que a espécie evoluiu em uma linhagem próxima à chita e ao gato-mourisco. É o mamífero terrestre com a maior distribuição geográfica no ocidente, ocorrendo desde a Columbia Britânica, no Canadá, até o extremo sul do Chile, habitando desde florestas densas, até áreas desérticas, com clima tropical ou subártico, exceto a tundra. É capaz de sobreviver em áreas extremamente alteradas pelo homem, como pastagens e cultivos agrícolas.
É o maior membro da subfamília Felinae, medindo até 155 cm de comprimento, sem a cauda, e pesando até 72 kg, com porte semelhante ao do leopardo (Panthera pardus), sendo o segundo maior felídeo das Américas. Possui coloração variando do cinzento ao marrom-avermelhado, com a ponta da cauda de cor preta, áreas laterais do focinho e ventre de cor brancas. Os filhotes nascem com manchas escuras na pelagem, que geralmente persistem até 14 semanas de idade. Possui as mais longas patas traseiras dentre os felinos. Vivem em média, entre 7,5 e 9 anos de idade.

É um animal solitário e mais ativo à noite. Alimenta-se predominantemente de cervídeos, mas pode variar a dieta, sendo considerada um predador oportunista. A presença de outros carnívoros influencia diretamente a escolha das presas e ambientes de caça. As áreas de vida variam de 50 a 1000 km², com machos sendo territoriais e possuindo grandes áreas se sobrepondo ao de várias fêmeas. As fêmeas possuem vários estros no ano, possuem uma gestação que dura entre 90 e 96 dias e geralmente nascem entre 3 e 4 filhotes, a cada 2 anos, aproximadamente.

terça-feira, 11 de março de 2014

O jacaré-açu

O jacaré-açu (Melanosuchus niger) é uma espécie de jacaré exclusiva da América do Sul. Também conhecido como jacaré-negro, é um predador de topo de cadeia alimentar. Exemplares adultos de grandes dimensões podem predar qualquer animal de seu habitat, inclusive outros predadores de topo, como onças, pumas, jiboias e sucuris, se forem surpreendidos por esses animais. Normalmente, se alimenta de pequenos animais, como tartarugas, peixes, capivaras e veados. É uma espécie que esteve à beira da extinção, devido ao valor comercial do seu couro de cor negra e da sua carne. Atualmente, encontra-se protegido e sua população encontra-se estável no Brasil. É a maior espécie de jacaré, podendo atingir até 6 metros de comprimento e mais de trezentos quilogramas. Porém já foram encontrados exemplares com mais de 6,5 metros de comprimento e possivelmente meia tonelada de peso. Vive no Bioma Amazônico, e há exemplares em zoológicos. Há um tipo que se chama jacaré-açu-do-papo-amarelo, caracterizado pelo seu focinho amarelado.


Lacraias, escolopendras ou centopeias (Scolopendra spp.) são animais peçonhentos (cujo veneno não é muito perigoso para o homem). Pertencem à classe Chilopoda com cerca de 3000 espécies, algumas com quase 50 centímetros de comprimento, presentes em todos os continentes. As centopeias são predadores muito eficientes e algumas espécies são capazes de comer pequenos roedores, anfíbios e até mesmo serpentes. Têm o comportamento típico de levantar a cauda, quando ameaçadas. No entanto, não é na cauda que se encontram os ferrões e sim nos maxilípedes que é um par de patas adaptado como mandíbula inoculadora de veneno. Possuem o corpo dividido em cabeça e tronco. Na cabeça, possuem um par de antenas, dois pares de olhos simples e os maxilípedes. O tronco é formado por numerosos segmentos, cada um com um par de pernas articuladas. Entretanto as patas de cada segmento não se movem simetricamente (como nos miriápodes) mas sim num sistema geral no qual um grupo de patas produz apenas um apoio e empuxo, o que lhes confere muito mais rapidez. Vivem por até seis anos e preferem ambientes úmidos sob folhas e troncos podres. Alojam-se sob pedras, cascas de árvores, folhas no solo e troncos em decomposição, ou constroem um sistema de galerias, contendo uma câmara onde o animal se esconde. Podem também ser encontradas em hortas, entulhos, vasos, xaxins, sob tijolos, em boxes de banheiros ou em qualquer parte da casa que não receba luz solar e seja úmida. De hábito notivago, a centopeia é, por sua vez, presa de corujas, ouriços, musaranhos e sapos. Considerada um animal peçonhento, a lacraia ou centopeia pode produzir acidentes dolorosos para o ser humano, frequentemente ocorridos na manipulação de objetos onde este animal estava escondido. O quadro clínico não é grave, variando de acordo com o número de picadas, e da sensibilidade ao veneno por parte da vítima. Na superclasse dos myriapoda os animais apresentam os órgãos de tomosvary, que são higroreceptores. Graças a esses órgãos elas conseguem procurar um local de maior umidade. Os miriápodes têm grandes problemas com a perda de água. Um dos fatores são os espiráculos (respiração) que se encontram abertos, facilitando a perda de água por evaporação. Nos miriápodes a locomoção é muito mais lenta porque as patas de cada segmento movem sempre simetricamente. As lacraias são quilópodes, animais de sexos separados cujo desenvolvimento pode ser direto ou indireto. No início da primavera a fêmea deposita de 15 a 50 ovos que medem cerca de 1mm de diâmetro em torno dos quais se enrola e deles cuida por cerca de quatro semanas, findas as quais, eclodem os filhotes idênticos à mãe. Neste período a centopeia fica muito vulnerável. As centopeias são organismos super adaptados, tanto que uma espécie com 15 pares de patas originária do mediterrâneo se expandiu por todo o hemisfério norte. É um mito popular que elas transmitem doenças. Ao contrário, na Coreia e toda a Indochina, lacraias secas ao sol são consumidos como remédio.


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O ornitorrinco (nome científico: Ornithorhynchus anatinus, do grego: ornitho, ave + rhynchus, bico; e do latim: anati, pato + inus, semelhante a: "com bico de ave, semelhante a pato") é um mamífero semiaquático natural da Austrália e Tasmânia. É o único representante vivo da família Ornithorhynchidae, e a única espécie do gênero Ornithorhynchus. Juntamente com as equidnas, formam o grupo dos monotremados, os únicos mamíferos ovíparos existentes. A espécie é monotípica, ou seja, não tem subespécies ou variedades reconhecidas. O ornitorrinco possui hábito crepuscular e/ou noturno. Preferencialmente carnívoro, sua dieta baseia-se em crustáceos de água doce, insetos e vermes. Possui diversas adaptações para a vida em rios e lagoas, entre elas as membranas interdigitais, mais proeminentes nas patas dianteiras. É um animal ovíparo, cuja fêmea põe cerca de dois ovos, que incuba por aproximadamente dez dias num ninho especialmente construído. Os monotremados recém-eclodidos apresentam um dente similar ao das aves (um carúnculo), utilizado na abertura da casca; os adultos não têm dentes. A fêmea não possui mamas, e o leite é diretamente lambido dos poros e sulcos abdominais. Os machos têm esporões venenosos nas patas, que são utilizados principalmente para defesa territorial e contra predadores. Possui uma cauda similar a de um castor. As características atípicas do ornitorrinco fizeram com que o primeiro espécime empalhado levado para a Inglaterra fosse classificado pela comunidade científica como um embuste. Hoje, ele é um ícone nacional da Austrália, aparecendo como mascote em competições e eventos e em uma das faces da moeda de vinte centavos do dólar australiano. É uma espécie pouco ameaçada de extinção. Em 2008 pesquisadores começaram a sequenciar o genoma do ornitorrinco e descobriram vários genes compartilhados tanto com os répteis como com as aves, mas cerca de 82% dos seus genes são compartilhados com outras espécies de mamíferos já sequenciadas, como o cão, a ratazana e o homem.


As raias, arraias ou peixes batóides são peixes cartilaginosos marinhos classificados na superordem Batoidea (ou Rajomorphii) dos Elasmobranchii, que agrupa também os tubarões. As raias têm o corpo achatado dorsiventralmente e, por consequência, as fendas branquiais encontram-se por baixo da cabeça – essa é a principal característica que distingue os peixes batóides dos tubarões. Vivem normalmente no fundo do mar (demersais), embora algumas, como a jamanta, sejam pelágicas. As raias "típicas" têm as barbatanas peitorais como uma extensão do corpo, de forma arredondada ou em losango, pelo que se refere ao seu corpo como o "disco". Podem considerar-se neste grupo, não só as verdadeiras raias (com pequenas barbatanas dorsais na extremidade da cauda), mas também os peixes-serra (ver abaixo), os uges ou ratões (com um espinho venenoso na cauda), as raias eléctricas e os peixes-guitarra e os tubarões-anjos, embora estes tenham as fendas branquiais parcialmente dos lados do corpo e seja, por essa razão, muitas vezes classificados entre os tubarões. As raias são muito próximas dos tubarões, do ponto de vista filogenético, de tal forma que são incluídos na mesma subclasse (Elasmobranchii), por isso a divisão entre raias e tubarões é meramente morfológica. No entanto, alguns autores decidiram agrupá-las na superordem Batoidea. Os peixes-serra (Pristiformes) são semelhantes aos tubarões-serra (Pristiophoriformes), por terem também a maxila superior transformada numa serra, mas os segundos têm as fendas branquiais dos lados do corpo, por trás das barbatanas peitorais; além disso, estes últimos têm um par de barbilhos na serra e dentes desiguais. Existe uma espécie de jamanta do Oceano Atlântico, conhecida em Cabo Verde como "gavião-do-mar" (Rhinoptera marginata). Existe apenas umas família de raias que habitam água doce, principalmente em rios da América Central e América do Sul, a família Potamotrygonidae, cujos representantes têm também um espinho venenoso na cauda.


São designadas por tucano as aves da família Ramphastidae que vivem nas florestas da América Central e América do Sul. Possuem um bico grande e oco. A parte superior é constituída por trabéculas de sustentação e a parte inferior é de natureza óssea. Não é um bico forte, já que é muito comprido e a alavanca (maxilar) não é suficiente para conferir tal qualidade. Seu sistema digestivo é extremamente curto, o que explica a sua base alimentar, já que as frutas são facilmente digeridas e absorvidas pelo trato gastrointestinal. Além de serem frugívoros (comerem fruta), necessitam de um certo nível proteico na dieta, o qual alcançam caçando alguns insetos, pequenas presas (como lagarto, perereca, etc) e mesmo ovos de outras aves. Possuem pés zigodáctilos (dois dedos direcionados para frente e dois para trás), típicos de animais que trepam em árvores. São monogâmicos territorialistas (vivem e se reproduzem em casal isolado). Não há dimorfismo sexual e a sexagem pode ser feita por análise de seu DNA.1 A fêmea e o macho trabalham no ninho, que é construído em ocos de árvores. A fêmea choca e o macho alimenta-os. Fazem postura de três a quatro ovos, cujo período de incubação é de dezoito dias. O tucano-toco (Ramphastos toco) ainda é uma espécie ameaçada de extinção. Tem sido capturado e traficado outros países a fim de ser vendido em lojas de animais. Isto tem como consequência a diminuição da sua população nas florestas, pondo em risco a variabilidade genética, bem como a morte de muitos animais durante o transporte. Não são aves migratórias.


cO tubarão-cabeça-chata, tubarão-de-cabeça-chata, tubarão-touro ou tubarão-do-zambeze é um tubarão da ordem Carcharhiniformes, que pode viver tanto em água salgada como doce. Atinge de 2,1 a 3,5 metros de comprimento. Sua coloração do dorso vai desde marrom a cinza escuro, com o ventre branco. Seus dentes possuem forma triangular, sendo que os da mandíbula inferior se parecem com pregos, que ajudam a segurar a presa, enquanto os dentes superiores, serrilhados, rasgam a carne, e por isso causam grandes estragos em pessoas quando atacadas pelo tubarão, que tem o hábito de chacoalhar a cabeça (como outras espécies) o que aumenta o ferimento. Alimenta-se de peixes, incluindo outros tubarões (até da mesma espécie), arraias e pássaros. São encontrados perto de costas das praias, mas podem viver por um tempo em rios e lagos. Já foi encontrado três quilômetros acima no rio Mississipi (EUA), e é fato conhecido que são capazes de subir o rio Amazonas até Manaus. Também são a principal espécie a atacar humanos em áreas fluviais, graças a essa capacidade de viver em baixa salinidade (um de seus nomes, "zambezi shark", deriva do rio Zambeze, na África). Além disso, possuem visão muito ruim, dependendo dos outros sentidos para atacar, o que faz esse tubarão extremamente perigoso em águas de baixa visibilidade. Apesar da má fama, há um lugar em que esse tubarão não apresenta tanto perigo, Santa Lúcia, em Cuba, onde é possível mergulhar com eles, mesmo assim com cuidado. Vivem numa profundidade de 30 metros, ou até menos de um metro, e são encontrados no Brasil, principalmente em Recife, onde foram responsáveis por diversos ataques na praia de Boa Viagem, juntamente com o tubarão-tigre. Os tubarões-cabeça-chata são também o ser vivo com maior índice de testoterona do planeta, e até as fêmeas apresentam-no em nível elevado. São muito territorialistas e constantemente atacam outros seres marinhos, mesmo maiores que ele. Os tubarões-touro são vivíparos e dão à luz cerca de 13 filhotes, depois de uma gestação que dura um ano. Os filhotes nascem com 70 cm de comprimento e são encontrados normalmente em baías, bocas de rios e mangues. Possuem expectativa de vida de 14 anos.