domingo, 22 de setembro de 2013

O termo tigre azul ou tigre maltês faz referência a uma possível mutação genética na cor da pelagem que poderiam ter alguns raros tigres, os quais teriam sido "vistos" na província chinesa de Fujian. Considera-se que tais animais teriam um pelo azulado com listras num tom cinza escuro. A denominação Maltês vem da terminologia usada para se referir a alguns gatos domésticos que apresentam pelagem em tom cinza azulado, os quais existem em quantidade significativa na ilha de Malta. O termo foi assim aplicado aos tigres em questão, embora esses não tenham nenhuma relação com tal ilha. A maioria dos registros de visualizações de tigres azuis se originaram no sul da China, e tais registros se referiam à subespécie particular que habitava a região, o "panthera tigris amoyensis" ou de Amoy Xiamen. A situação dessa subespécie de tigre é muito crítica, a ponto de ser considerada como extinta na natureza. Os exemplares que hoje sobrevivem em cativeiro, a maioria em Zoológicos da China, descende de somente 6 animais capturados na natureza, o que mostra quão difícil é a recuperação da espécie. Laboratórios da China já começaram a preservar células dos poucos exemplares da subespécie, visando evitar seu desaparecimento completo. Devido a isso, é muito provável que o gene recessivo que causaria a cor azulada já esteja totalmente extinto nessa subespécie do sul da China. Algumas visualizações registradas de tigres azuis ocorreram na Coreia, onde vive o "panthera tigris altaica", tigre-de-amur.


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